sábado, 10 de setembro de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 11 de Setembro de 2011

24º Domingo do Tempo Comum - Ano A


Santo do dia : São João Gabriel Perboyre, presbítero, mártir, +1840,  S. Emiliano

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Beato João Paulo II: «Não devias também ter piedade do teu companheiro?»

Livro de Eclesiástico 27,30.28,1-7.

A ira e o furor são duas coisas execráveis; só o homem pecador os nutre no coração.
Aquele que se vinga, sofrerá a vingança do Senhor, que lhe pedirá contas rigorosas dos seus pecados.
Perdoa ao teu próximo o mal que te fez, e os teus pecados, se o pedires na tua oração, serão perdoados.
Um homem guarda rancor contra outro homem, e pede a Deus que o cure?
Não tem compaixão do seu semelhante, e pede o perdão dos seus pecados?
Ele, que é um simples mortal, guarda rancor; quem lhe alcançará o perdão dos seus pecados?
Lembra-te do teu fim, e deixa-te de inimizades; pensa na corrupção e na morte, e guarda os mandamentos.
Lembra-te dos mandamentos, e não te ires contra o próximo, lembra-te da aliança com o Altíssimo, e não faças caso do erro do teu próximo.


Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.9-10.11-12.

Bendiz, ó minha alma, o SENHOR,    
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.    
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR,   
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.   

Ele  perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.   
Salva da morte a tua vida.  
e coroa-te de graça e misericórdia.  

Não está sempre a repreender-nos,
nem a sua ira dura para sempre.  
Não nos tratou segundo os nossos pecados,   
nem nos castigou segundo as nossas culpas.   

Como é grande a distância dos céus à terra,
assim são grandes os seus favores para os que o temem.  



Carta aos Romanos 14,7-9.

Irmãos, de facto, nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo.
Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos.
Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.


Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida.
O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.'
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!'
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei.'
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia.
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor.
O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste;
não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?'
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato João Paulo II
Encíclica «Dives in misericordia», § 14

«Não devias também ter piedade do teu companheiro?»

Em todas as fases da história mas especialmente na época actual, a Igreja deve considerar como um dos seus principais deveres proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no mais alto grau em Jesus Cristo. Este mistério é, não só para a própria Igreja, como comunidade dos fiéis, mas também, em certo sentido, para todos os homens, fonte de vida diferente daquela que o homem é capaz de construir quando exposto às forças prepotentes da tríplice concupiscência que nele operam. É precisamente em nome deste mistério que Cristo nos ensina a perdoar sempre. Quantas vezes repetimos as palavras da oração que Ele próprio nos ensinou, pedindo: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6,12), isto é, aos que são culpados em relação a nós!


É realmente difícil expressar o valor profundo da atitude que tais palavras designam e inculcam. Quantas coisas dizem a cada homem acerca do seu semelhante e também acerca de si próprio! A consciência de sermos devedores uns para com os outros anda a par com o apelo à solidariedade fraterna, que São Paulo exprimiu concisamente, convidando-nos a suportar-nos «uns aos outros com caridade» (Ef 4,2). Que lição de humildade não está encerrada aqui, em relação ao homem, ao próximo e também a nós mesmos! Que escola de boa vontade para a vida comum de cada dia, nas várias condições da nossa existência!







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