sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 12 de Novembro de 2011

Sábado da 32a semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Josafá Kuncevicz, monge, bispo, mártir, +1623

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Isaac: «Orar sempre, sem desfalecer»

Livro de Sabedoria 18,14-16.19,6-9.

Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite ia a meio do seu curso,
então, a tua palavra omnipotente desceu do céu e do trono real e, como um implacável guerreiro, lançou-se para o meio da terra condenada à ruína, trazendo, como espada afiada, o teu irrevogável decreto.
Deteve-se e encheu de morte o universo; de um lado, tocava o céu, do outro, pisava a terra.
É que toda a criação, obediente às tuas ordens, tomava novas formas em sua própria natureza para guardar os teus filhos de todo o mal.
Uma nuvem cobriu de sombra o acampamento e do que dantes era água viu-se emergir terra seca, o Mar Vermelho tornou-se um caminho transitável, e as ondas impetuosas, uma planície verdejante;
por ali passou todo o povo, protegido pela tua mão, contemplando prodígios admiráveis.
Iam como cavalos pastando no prado, e como cordeiros saltitando, e glorificavam-te, Senhor, a ti que os salvavas.


Livro de Salmos 105(104),2-3.36-37.42-43.

Cantai-lhe hinos e salmos,
proclamai as suas maravilhas.
Orgulhai-vos do seu nome santo;
alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.

Feriu de morte os primogénitos do país,
as primícias da sua juventude.
Fê-los sair com prata e ouro,
e não houve um único doente nas suas tribos.  

Deus lembrou-se da sua palavra sagrada,
que tinha dado a Abraão, seu servo,  
e fez sair o seu povo com alegria
e os seus eleitos com gritos de júbilo.  



Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8.

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.'
Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens,
contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'»
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo.
E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar?
Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Isaac, o Sírio (sec. VII), monge perto de Mossul, santo das igrejas ortodoxas
Discursos ascéticos, 1ª série, §21

«Orar sempre, sem desfalecer»

Feliz o homem que conhece a própria fraqueza. Porque esse conhecimento é nele o fundamento, a raiz, o princípio de toda a bondade. [...] Quando um homem se sente desprovido de socorro divino, reza muito. E, quanto mais reza, mais o seu coração se torna humilde. [...] Tendo compreendido realmente isto, guarda a oração na sua alma como um tesouro. E, sendo a sua alegria tão grande, faz da oração uma acção de graças. [...] Assim, guiado por este conhecimento e admirando a graça de Deus, eleva a voz e louva-O e glorifica-O, exprime a sua gratidão, nos píncaros do seu maravilhamento.


Aquele que conseguiu, verdadeiramente e não em imaginação, alcançar tais sinais e conhecer tal experiência, sabe do que estou a falar e que nada pode impedir isso. Mas que ele cesse de então em diante de desejar coisas vãs. Persevere em Deus, através da oração contínua, no temor de ser privado da abundância do socorro divino.


Todos estes bens são dados ao homem quando este reconhece a sua fraqueza. No seu grande anseio pelo socorro divino, aproxima-se de Deus, permanecendo em oração. E, quanto mais se aproxima de Deus com esta determinação, mais Deus o aproxima dos Seus dons e não lhe retira a Sua graça, devido à sua grande humildade. Pois tal homem é como a viúva que não cessa de pedir ao juiz que lhe faça justiça contra o seu adversário. Deus compassivo retém a Suas graças para que essa reserva incite o homem, que tanta precisão tem d'Ele, a aproximar-se d'Ele e a e a permanecer junto d'Aquele que é a fonte do seu bem.







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