segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 10 de Janeiro de 2012

Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Gonçalo de Amarante, confessor, +1262

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Catecismo da Igreja Católica §§ 391-395: «Vieste para nos arruinar?»

Livro de 1º Samuel 1,9-20.

Naqueles dias, depois de ter comido em Silo, Ana levantou-se e apresentou-se diante do Senhor. O sacerdote Eli estava instalado no seu assento, à entrada do templo do Senhor.
Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosas lágrimas.
E fez um voto, dizendo: «Senhor do universo, se te dignares olhar para a aflição da tua serva e te lembrares de mim, se não te esqueceres da tua serva e lhe deres um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor, por todos os dias da sua vida, e a navalha não passará sobre a sua cabeça.»
Ela repetiu muitas vezes a sua oração diante do Senhor; Eli observava o movimento dos seus lábios.
Ana, porém, falava só para si e apenas movia os lábios, sem se lhe ouvir palavra alguma.
Eli, julgando-a ébria, disse-lhe: «Até quando durará a tua embriaguez? Vai-te embora e deixa passar o efeito do vinho de que estás cheia.»
Ana respondeu: «Não é assim, meu senhor; a verdade é que sou uma mulher de espírito atribulado; não bebi vinho nem álcool; apenas estava a desabafar as minhas mágoas na presença do Senhor.
Não tomes a tua serva por alguma das filhas de Belial, porque só a grandeza da minha dor e da minha aflição é que me fez falar até agora.»
Eli respondeu: «Vai em paz e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes.»
Ana respondeu: «Que a tua serva mereça o teu favor.» A mulher foi-se embora, comeu e nunca mais houve tristeza em seu rosto.
No dia seguinte pela manhã, prostraram-se diante do Senhor e voltaram para sua casa, em Ramá. Elcana conheceu Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela.
Ana concebeu e, passado o seu tempo, deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Samuel, porque dizia: «eu o pedi ao Senhor.»


Livro de 1º Samuel 2,1.4-5.6-7.8abcd.

«Exulta o meu coração no Senhor.
no meu Deus se eleva a minha fronte.
Abre-se a minha boca contra os inimigos,
porque me alegro na vossa salvação.  
A arma dos fortes foi destruída
e os fracos foram revestidos de força.   
Os que viviam na abundância andam em busca de pão
e os que tinham fome foram saciados.
Até a mulher estéril deu à luz muitos filhos
e a mãe fecunda deixou de conceber.   
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz-nos descer ao túmulo e de novo nos levanta.  
É o Senhor que despoja e enriquece,
É o Senhor quem humilha e exalta.  
Levanta do chão os que vivem prostrados,
retira da miséria os indigentes;
fá-los sentar entre os príncipes
e destina-lhes um lugar de honra.  



Evangelho segundo S. Marcos 1,21b-28.

Jesus chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei.
Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar:
«Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.»
Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.»
Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito.
Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!»
E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Catecismo da Igreja Católica §§ 391-395


«Vieste para nos arruinar?»

Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (Gn 3,1-5), a qual, por inveja, os faz cair na morte (Sb 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo (Jo 8,44; Ap 12,9). Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. «O Diabo e os outros demónios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus» (Concílio de Latrão).


A Escritura fala dum pecado destes anjos (2Pe 2,4). A queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o Seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: «Sereis como Deus» (Gn 3,5). O Diabo é «pecador desde o princípio» (1 Jo 3, 8), «pai da mentira» (Jo 8,44). É o carácter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. «Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte» (São João Damasceno).


A Escritura atesta a influência nefasta daquele a que Jesus chama «assassino desde o princípio» (Jo 8,44), e que chegou ao ponto de tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (Mt 4,1-11). «Foi para destruir as obras do Diabo que apareceu o Filho de Deus» (1 Jo 3,8). Dessas obras, a mais grave em consequências foi a mentirosa sedução que induziu o homem a desobedecer a Deus.


No entanto, o poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa pelo facto de ser puro espírito, mas criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus.







Em alguns países, a Epifania é celebrada a 6 de Janeiro, tradicional Dia de Reis. As leituras do dia são: Is 60, 1-6; Sl 71(72), 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3a.5-6; Mt 2, 1-12.

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