sexta-feira, 30 de março de 2012

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 31 de Março de 2012

Sábado da 5ª semana da Quaresma


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São Prospério  da Aquitânia  : «Jesus devia morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»

Livro de Ezequiel 37,21-28.

Assim fala o Senhor Deus: Eis que Eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações, por onde se dispersaram; vou reuni-los de toda a parte e reconduzi-los ao seu país.
Farei deles uma só nação na minha terra, nas montanhas de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles; nunca mais serão duas nações, nem serão divididos em dois reinos.
Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os salvarei das suas rebeldias, pelas quais pecaram, e os purificarei; eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus.
O meu servo David será o seu rei e eles terão um só pastor; caminharão segundo os meus preceitos, observarão os meus mandamentos e os porão em prática.
Habitarão o país que Eu dei ao meu servo Jacob e no qual habitaram seus pais; aí ficarão eles, os seus filhos e os filhos de seus filhos para sempre. David, meu servo, será para sempre o seu chefe.
Farei com eles uma aliança de paz; será uma aliança eterna; Eu os estabelecerei e os multiplicarei; e colocarei o meu santuário no meio deles para sempre.
A minha morada será no meio deles. Serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Então, reconhecerão as nações que Eu sou o SENHOR que santifica Israel, quando tiver colocado o meu santuário no meio deles para sempre."


Livro de Jeremias 31,10.11-12ab.13.

Povos, escutai a palavra do Senhor!
Levai a notícia às ilhas longínquas e dizei:
'Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como o pastor ao seu rebanho.'

Porque o Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos de um mais forte. 
Regressarão jubilosos às alturas de Sião,
e afluirão aos bens do Senhor.  

Então, a jovem alegrar-se-á, bailando;
jovens e velhos partilharão do seu júbilo.
Converterei o seu pranto em exultação,
hei-de consolá-los, e aliviá-los das suas penas.





Evangelho segundo S. João 11,45-56.

Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele.
Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito.
Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos?
Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.»
Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada,
nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.»
Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos.
Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte.
Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos.
Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.
Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Prospério  da Aquitânia  (?-c. 460), teólogo leigo
O apelo de todos os povos, 9

«Jesus devia morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»

São Paulo afirma: «Nestes dias que são os últimos, Deus falou-nos por Seu Filho, a quem considerou como herdeiro de todas as coisas» (He 1,2). Não quer esta frase dizer que o Pai considerou que todos os homens fazem parte da herança de Cristo? Ela é conforme à profecia de David: «Pede-Me e Eu te darei as nações por herança, e por domínio as extremidades da terra» (Sl 2,8).


O próprio Senhor declara: «Uma vez elevado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12,32). Não é a conversão de todos que parece sera qui prometida? Noutra passagem, encontramos uma profecia sobre a Igreja: «Todo o vale será preenchido, toda a montanha e toda a colina serão baixadas, os lugares acidentados serão aplanados e as escarpas transformadas em grandes vales» (Is 40,4): haverá alguém que pareça aqui esquecido, que não seja aqui designado como sujeito de Cristo? E que pensar quando lemos: «Toda a carne virá prosternar-se diante da Minha face, para que Me adorem em Jerusalém, diz o Senhor» (Is 66,23)? [...]


A expressão «povo de Deus» deve ser tomada em toda a sua plenitude. E, se bem que a maioria dos homens recuse ou negligencie a graça do Salvador, é o conjunto que é designado pelas palavras «eleitos» e «predestinados». [...] O Apóstolo São Paulo também diz: «Nós proclamamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, mas potência de Deus e sabedoria de Deus» (1Co 1,23-24). Cristo será «potência» e «sabedoria» de Deus para os mesmos homens para os quais é «escândalo» e «loucura»? De facto, porque alguns são salvos graças à sua fé, enquanto outros são endurecidos na impiedade, o Apóstolo juntou os fiéis e os infiéis sob o termo general de «chamados», mostrando assim que aqueles a quem chamava pagãos se tornaram estranhos ao chamamento de Deus, apesar de terem ouvido o Evangelho.







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