domingo, 16 de setembro de 2012

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 17 de Setembro de 2012

Segunda-feira da 24ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621

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São Francisco de Assis : «Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto»

1ª Carta aos Coríntios 11,17-26.33.

Irmãos: Feitas estas advertências, não posso louvar-vos: reunis-vos, não para vosso proveito, mas para vosso dano.
Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, há divisões entre vós, e em parte eu acredito.
É mesmo necessário que haja divisões entre vós, para que se tornem conhecidos aqueles que de entre vós resistem a esta provação.
Quando, pois, vos reunis, não é a ceia do Senhor que comeis,
pois cada um se apressa a tomar a sua própria ceia; e enquanto um passa fome, outro fica embriagado.
Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei-de louvar-vos? Nisto, não vos louvo.
Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim».
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.»
Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.
Por isso, meus irmãos, quando vos reunirdes para comer, esperai uns pelos outros.


Livro de Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17.

Anunciai a morte do Senhor, até que Ele venha.

Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas abriste-me os ouvidos para escutar;
não pediste holocaustos nem vítimas.
Então eu disse: "Aqui estou!"

"No Livro da Lei está escrito
aquilo que devo fazer.  
Esse é o meu desejo, ó meu Deus;
a tua lei está dentro do meu coração."
Proclamei a tua fidelidade e a tua salvação.
Não ocultei à grande assembleia
a tua bondade e a tua verdade.

Mas alegrem se e exultem em ti
todos os que te procuram.
Digam sem cessar
os que desejam a tua salvação: "O Senhor é grande!"



Evangelho segundo S. Lucas 7,1-10.

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaúm.
Ora um centurião tinha um servo a quem dedicava muita afeição e que estava doente, quase a morrer.
Ouvindo falar de Jesus, enviou-lhe alguns judeus de relevo para lhe pedir que viesse salvar-lhe o servo.
Chegados junto de Jesus, suplicaram-lhe insistentemente: «Ele merece que lhe faças isso,
pois ama o nosso povo e foi ele quem nos construiu a sinagoga.»
Jesus acompanhou-os. Não estavam já longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que
nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.
Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens, e digo a um: 'Vai', e ele vai; e a outro: 'Vem', e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto', e ele faz.»
Ouvindo estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e disse à multidão que o seguia: «Digo-vos: nem em Israel encontrei tão grande fé.»
E, de regresso a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores
Primeira Regra, 17

«Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto»

No amor que é Deus, suplico a todos os meus irmãos – aos que pregam, aos que oram, aos que trabalham manualmente, aos clérigos e leigos – que invistam na humildade em tudo: que não se ufanem, que não encontrem alegria ou se orgulhem interiormente com as boas palavras e as boas acções que Deus diz ou realiza por vezes neles ou através deles. Pois diz o Senhor: «não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem» (Lc 10,20). Convençamo-nos firmemente de que, por nós, só temos erros e pecados. Rejubilemos antes nas provações que temos de suportar na alma e no corpo, e em todo o tipo de angústias e de tribulações neste mundo, com vista à vida eterna.


Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos; em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar aquilo que é egoísta, vil e abjecto na carne. Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; aquilo que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.







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