sábado, 20 de abril de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 21 de Abril de 2013

4º Domingo da Páscoa - Ano C


Festa da Igreja : Quarto Domingo do Tempo Pascal (semana IV do saltério)
Santo do dia : Santo Anselmo de Cantuária, bispo, Doutor da Igreja, +1109,,  S. Romano Adame, presbítero, mártir, +1927

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São Gregório Magno : «Dou-lhes a vida eterna»

Livro dos Actos dos Apóstolos 13,14.43-52.

Naqueles dias, Paulo e Barnabé deixaram Perga e, caminhando sempre, chegaram a Antioquia da Pisídia. A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se.
Depois da reunião, muitos judeus e prosélitos piedosos seguiam Paulo e Barnabé, os quais, nas suas conversas com eles, os exortavam a perseverar na graça de Deus.
No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor.
A presença da multidão encheu os judeus de inveja, e responderam com blasfémias ao que Paulo dizia.
Então, desassombradamente, Paulo e Barnabé afirmaram: «Era primeiramente a vós que a palavra de Deus devia ser anunciada. Visto que a repelis e vós próprios vos julgais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os pagãos,
pois assim nos ordenou o Senhor: Estabeleci-te como luz dos povos, para levares a salvação até aos confins da Terra.»
Ao ouvirem isto, os pagãos encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor; e todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé.
Assim, a palavra do Senhor divulgava-se por toda aquela região.
Mas os judeus incitaram as senhoras devotas mais distintas e os de maior categoria da cidade, desencadeando uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e expulsaram-nos do seu território.
Estes, sacudindo contra eles o pó dos pés, foram para Icónio.
Quanto aos discípulos, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.


Livro de Salmos 100(99),2.3.5.

Aclamai o Senhor, toda a terra;
Servi ao Senhor com alegria,  
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!

Sabei que o Senhor é Deus;  
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-lhe,  
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.

O Senhor é bom!
O seu amor é eterno!  
A sua fidelidade estende-se de geração em geração.



Livro do Apocalipse 7,9.14b-17.

Eu, João, vi uma multidão enorme que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé com túnicas brancas diante do trono e diante do Cordeiro, e com palmas na mão.
Eu respondi-lhe: «Meu senhor, tu é que sabes.» Ele disse-me: «Estes são os que vêm da grande tribulação; lavaram as suas túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Por isso, estão diante do trono de Deus e servem-no, noite e dia, no seu santuário, e o que está sentado no trono abrigá-los-á na sua tenda.
Nunca mais passarão fome nem sede; nem o sol nem o calor ardente cairão sobre eles,
porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e conduzirá às fontes de água viva; e Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos.»


Evangelho segundo S. João 10,27-30.

Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço-as e elas seguem-me.
Dou-lhes a vida eterna, e nem elas hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão.
O que o meu Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai.
Eu e o Pai somos Um.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho, nº 14 (trad. Breviário)

«Dou-lhes a vida eterna»

O Senhor diz: «As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz; Eu conheço-as e elas seguem-Me; e dou-lhes a vida eterna.» Delas tinha dito um pouco antes: «Se alguém entrar por Mim, será salvo; poderá entrar e sair e encontrará pastagem» (Jo 19, 9). Entrará efectivamente, abrindo-se à fé; sairá passando da fé à visão e à contemplação, e encontrará pasto abundante no banquete eterno.


As Suas ovelhas, portanto, encontram pastagens, porque todo aquele que O segue na simplicidade de coração é nutrido com um alimento de eterna frescura. Que são afinal as pastagens destas ovelhas, senão as profundas alegrias de um paraíso sempre verdejante? O alimento dos eleitos é o rosto de Deus, sempre presente. Ao contemplá-lo sem interrupção, a alma sacia-se eternamente com o alimento da vida.


Procuremos pois, irmãos caríssimos, alcançar estas pastagens, onde poderemos alegrar-nos na companhia dos cidadãos do céu. A alegria festiva dos bem-aventurados nos estimule. Reanimemos o nosso espírito, irmãos; afervore-se a nossa fé nas verdades em que acreditamos; inflame-se a nossa inspiração pelas coisas do céu. Amar assim já é caminhar. Nenhuma contrariedade nos afaste da alegria desta solenidade interior. Se alguém, com efeito, deseja atingir um lugar determinado, não há obstáculo no caminho que o demova do seu intento. Nenhuma prosperidade sedutora nos iluda. Insensato seria o viajante que, contemplando a beleza da paisagem, se esquecesse de continuar a sua viagem até ao fim.







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