sexta-feira, 25 de julho de 2014

Evangelho do Dia


Sabado, dia 26 de Julho de 2014

S. Joaquim e Santa Ana

Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora

Comentário do dia
Jean Tauler : «Ditosos os vossos olhos, porque vêem»

Sirac 44,1.10-15.

Louvemos os homens ilustres, nossos antepassados, segundo as suas gerações.
Porém, aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas.
Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade.
Os seus descendentes mantiveram-se fiéis à Aliança, os seus filhos também, graças a eles.
A sua posteridade permanecerá para sempre, e a sua glória não terá fim.
Os seus corpos foram sepultados em paz, e o seu nome vive de geração em geração;
Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia cantará os seus louvores.


Salmos 36(35),6-7.8-9.10-11.

Mas a tua bondade, Senhor, chega até aos céus,
e a tua fidelidade, até às nuvens.
A tua justiça é como os montes altíssimos,
os teus juízos são como o abismo profundo.

Tu, Senhor, salvas os homens e os animais.
Ó Deus, que maravilhosa é a tua bondade!
Os humanos refugiam-se debaixo das tuas asas.
Podem saciar se da abundância da tua casa;

Tu os inebrias no rio das tuas delícias.
Em ti está a fonte da vida
e é na tua luz que vemos a luz.
Concede os teus favores aos que te amam

e a tua justiça aos que são rectos de coração.



Mateus 13,16-17.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 53, §§ 4-5, 8

«Ditosos os vossos olhos, porque vêem»

Disse Nosso Senhor: «Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram» (Lc 10,24). Por profetas entenda-se os grandes espíritos subtis e dados ao raciocínio que se apegam às subtilezas da razão natural e delas têm vaidade; uns olhos assim não são ditosos. Por reis entenda-se os que são por natureza senhores, de energia forte e poderosa, senhores de si próprios, das suas palavras, das suas obras e do seu idioma, e que fazem tudo o que querem com jejuns, vigílias e novenas, fazendo disso grande alarde, como se de algo extraordinário se tratasse, mas desprezam os outros. Também não são esses olhos que são ditosos.


Todas estas pessoas quiseram ver e não viram. Quiseram ver, mas apegaram-se à vontade própria [...], uma vontade que encobre os olhos da alma como uma película ou uma membrana encobre os olhos do corpo, impedindo-os de ver [...]. Quanto mais permanecerdes na vontade própria, mais privados sereis de ver com o olhar interior, uma vez que a verdadeira felicidade advém do abandono verdadeiro, que é o afastamento da vontade própria. Tudo isso nasce do fundo da humildade [...]. Quanto mais pequenos e humildes fordes, menos vontade própria tereis [...].



Quando tudo está em paz, a alma vê a sua própria essência e todas as suas faculdades; reconhece-se como imagem racional d'Aquele de Quem saiu, e os olhos [...] que fixam aí o seu olhar podem perfeitamente ser tidos por ditosos por causa do que vêem. E então sim, é a maravilha das maravilhas que se descobre, o que há de mais puro, de mais certo, aquilo que menos poderá ser-vos tirado (Lc 10,42) [...]. Possamos nós seguir neste caminho e ver de tal modo que os nossos olhos sejam ditosos. Assim Deus nos ajude!







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