sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Evangelho do Dia


Sabado, dia 08 de Novembro de 2014

Sábado da 31a semana do Tempo Comum

S. Deodato, papa, +618, Beata Isabel da Trindade, religiosa, +1906

Comentário do dia
Santo Ambrósio : «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto»

Filip. 4,10-19.

Irmãos: É grande a alegria que sinto no Senhor por, finalmente, terdes feito com que desabrochasse o vosso amor por mim. É que tínheis o interesse, mas faltava a oportunidade.
Não falo assim por me sentir carecido. Pois, no meu caso, aprendi a ser autónomo nas situações em que me encontre.
Sei passar por privações, sei viver na abundância. Em toda e qualquer situação, estou preparado para me saciar e passar fome, para viver na abundância e sofrer carências.
De tudo sou capaz naquele que me dá força.
Entretanto, fizestes bem em tomar parte na minha tribulação.
Vós bem o sabeis, filipenses: no início da pregação do Evangelho, quando saí da Macedónia, nenhuma outra igreja esteve em comunhão comigo na permuta de dar e receber, a não ser apenas vós:
em Tessalónica e por duas vezes me enviastes socorro para as minhas necessidades.
Não é que eu esteja à procura de donativos; o que procuro, sim, é que aumente o produto, que está registado na vossa conta.
Sim, tudo recebi em abundância. Estou plenamente fornecido, depois de receber de Epafrodito o que veio da vossa parte: um odor perfumado, um sacrifício que Deus aceita e lhe é agradável.
E o meu Deus há-de compensar-vos plenamente em todas as necessidades, segundo a sua riqueza, na glória que se tem em Cristo Jesus.


Salmos 112(111),1-2.5-6.8a.9.

Feliz o homem que teme o Senhor
e se compraz nos seus mandamentos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra,
e bendita, a geração dos justos.  

Feliz o homem que teme o Senhor
e se compraz nos seus mandamentos.  
Este jamais sucumbirá.
O justo deixará memória eterna.

O seu coração está firme; por isso nada teme.
Reparte do que é seu com os pobres;
a sua generosidade subsistirá para sempre
e o seu poder crescerá em glória.




Lucas 16,9-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito.
Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem?
E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.»
Os fariseus, como eram avarentos, ouviam as suas palavras e troçavam dele.
Jesus disse-lhes: «Vós pretendeis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. Porque o que os homens têm por muito elevado é abominável aos olhos de Deus.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre Abraão, I, 5, 32-35

«Arranjai amigos com o dinheiro desonesto»

«O Senhor apareceu a Abraão junto dos carvalhos de Mambré, quando ele estava sentado à porta da sua tenda, durante as horas quentes do dia» (Gn 18,1). Os outros repousavam; ele antecipava a vinda de eventuais hóspedes. Bem merecia, portanto, que Deus viesse ter com ele junto aos carvalhos de Mambré, visto que procurava exercer a hospitalidade com tanta prontidão. […]


Sim, a hospitalidade é boa e tem a sua própria recompensa: antes de mais, atrai a gratidão dos homens; e recebe — o que é mais importante — um salário da parte de Deus. Todos somos, nesta terra de exílio, hóspedes de passagem. Durante algum tempo podemos alojar-nos sob um tecto; mas depressa teremos de nos desalojar. Estejamos atentos! Se tivermos sido duros ou negligentes no acolhimento dos estrangeiros, uma vez que se esgote o curso desta vida, os santos poderão também, por sua vez, recusar-se a acolher-nos. «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto», diz o Senhor no Evangelho, «para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.» […]


Além disso como é que sabes se não é a Deus que acolhes, quando pensas que estás a lidar com homens? Abraão acolheu três viajantes; na realidade, recebeu a Deus e aos seus anjos em casa. Também tu, quando acolhes um estrangeiro, é a Deus que recebes. Atesta-o o Senhor Jesus no Evangelho: «Era peregrino e recolhestes-Me. […] Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,35.40).







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