segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Evangelho do Dia


Terça-feira, dia 20 de Janeiro de 2015

Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Fabião (ou Fabiano), p., m., +250, S. Sebastião, m., +288

Comentário do dia
Balduíno de Ford : «O sábado foi feito para o homem»

Heb. 6,10-20.

Irmãos: Deus não é injusto. Ele não pode esquecer o vosso trabalho e o amor que mostrastes pelo seu nome, colocando-vos ao serviço dos santos, no passado e no presente.
Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo, mantendo intacta a sua esperança até ao fim,
de modo que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela esperança, se tornam herdeiros dos bens prometidos.
Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurar, jurou por Si próprio,
dizendo: "Eu te cumularei de bênçãos e multiplicarei a tua posteridade".
E por ter perseverado pacientemente, Abraão alcançou a realização da promessa.
Os homens, de facto, juram por alguém maior que eles e o juramento é uma garantia que põe fim às suas contendas.
Por isso Deus, querendo mostrar solenemente aos herdeiros da promessa como era imutável o seu desígnio, comprometeu-Se com juramento.
Assim, por dois atos irrevogáveis, nos quais é impossível Deus mentir, nós temos um forte incentivo para nos refugiarmos firmemente na esperança proposta.
Nela tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura, que penetra para além do véu,
onde entrou Jesus como nosso precursor, constituído sumo sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec.


Salmos 111(110),1-2.4-5.9.10c.

Louvarei o Senhor de todo o coração,
no conselho dos justos e na assembleia.
Grandes são as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam.

Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem
e jamais esquecerá a sua aliança.

Enviou a redenção ao seu povo,
firmou com ele uma aliança eterna.
Santo e venerável é o seu nome;
o louvor do Senhor permanece eternamente.




Marcos 2,23-28.

Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas.
Disseram-Lhe então os fariseus: "Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido". Respondeu-lhes Jesus:
Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros?
Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros.
E acrescentou: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado".



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
O sacramento do altar

«O sábado foi feito para o homem»

A causa da verdadeira beatitude é o santo repouso e o santo contentamento, simbolizados pelo sábado e pelo maná. Depois de ter concedido ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná, que prefiguram a verdadeira beatitude que dará àqueles que obedecem, o Senhor censura-lhe a desobediência que poderia fazer com que perdesse bens mais desejáveis: «Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?» (Ex 16,28) […] Depois desta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem os benefícios de Deus: «Vede que o Senhor vos deu o sábado; e é por isso que vos dá, no sexto dia, o pão para dois dias. Fique cada um onde está, que ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.» Este aviso significa que Deus dará aos seus eleitos o repouso pelo seu trabalho, e as consolações da vida presente, tal como as da vida futura.


Mas, além disso, nesta passagem são-nos sugeridas duas vidas: a vida activa, na qual é preciso agora trabalhar, e a vida contemplativa, para a qual trabalhamos e na qual nos consagraremos apenas à contemplação de Deus. A vida contemplativa, embora pertença sobretudo ao mundo vindouro, deve estar representada nesta vida pelo santo repouso de sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Fique cada um onde está, que ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.» Por outras palavras: cada um repouse em sua casa e não saia para fazer nenhuma espécie de trabalho no dia de sábado. Isto ensina-nos que no tempo da contemplação devemos ficar em casa, não sair para satisfazer desejos proibidos, mas concentrando toda a nossa intenção na obtenção de um «coração puro» [como diz São Bento], para pensarmos somente em Deus e só a Ele amarmos.







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