Sabado, dia 01 de Agosto de 2015 Sábado da 17ª semana do Tempo Comum Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787
Comentário do dia Diádoco de Foticeia : «Quem se despreza a si mesmo neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12,25)
Levit. 25,1.8-17. O Senhor falou a Moisés, dizendo: «Contareis sete semanas de anos, isto, é, sete vezes sete anos; de maneira que, durante esse período de tempo, serão quarenta e nove anos. No dia dez do sétimo mês, mandarás fazer uma proclamação ao som da trombeta. É o dia das Expiações: tocareis a trombeta por toda a vossa terra. De cinquenta em cinquenta anos promulgareis um ano santo e proclamareis no país a liberdade de todos os habitantes da terra. Será para vós um jubileu: cada um tornará a possuir a sua propriedade e cada um voltará à sua família. O quinquagésimo ano será para vós um ano jubilar: não semeareis, nem ceifareis as espigas que tiverem nascido espontaneamente, nem vindimareis as vinhas não podadas. É um jubileu, que será para vós sagrado: comereis do que os campos forem produzindo. Nesse ano jubilar, cada um tornará a possuir a sua propriedade. Se venderes alguma coisa ao teu próximo, ou se lhe comprares alguma coisa, nenhum de vós prejudique o seu irmão. Comprarás ao teu próximo, tendo em conta o número de anos depois do jubileu; e ele te venderá segundo o número de anos de colheita. Quanto maior for o número de anos, maior será o preço; quanto menor for o número de anos, menor será o preço, pois o que ele te vende é um certo número de colheitas. Nenhum de vós prejudique o seu próximo. Temerás o teu Deus, porque Eu sou o Senhor, vosso Deus».
Salmos 67(66),2-3.5.7-8. Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. Na terra se conhecerão os vossos caminhos e entre os povos a vossa salvação.
Alegrem-se e exultem as nações, porque julgais os povos com justiça e governais as nações sobre a terra. A terra produziu os seus frutos,
o Senhor nosso Deus nos abençoa. Deus nos dê a sua bênção e chegue o seu louvor aos confins da terra.
Mateus 14,1-12. Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus e disse aos seus familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é que nele se exercem tais poderes miraculosos». De facto, Herodes tinha mandado prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é permitido tê-la por mulher». E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio da multidão, que o considerava como profeta. Ocorreu entretanto o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes, que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse. Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Baptista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem e mandou decapitar João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e entregue à jovem, que a levou a sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a Jesus.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo Sobre a Perfeição Espiritual, 12
«Quem se despreza a si mesmo neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12,25) Quem ama a sua própria vida (Jo 12,25) não pode amar a Deus, mas quem não se apega a si mesmo por causa das riquezas transbordantes do amor divino, esse ama a Deus. Uma pessoa assim jamais procura a própria glória, mas a de Deus, porque quem ama a própria vida procura a própria glória. Aquele que se dedica a Deus ama a glória do Criador. Na verdade, é próprio de uma alma sensível ao amor de Deus procurar constantemente a glória de Deus, cumprindo os mandamentos e alegrando-se com a sua própria depreciação. Porque a glória convém a Deus devido à sua grandeza, e a humildade convém ao homem porque o torna da família de Deus. Se formos humildes seremos alegres e, à semelhança de São João Baptista, passaremos a repetir sem cessar: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30). |
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