domingo, 5 de junho de 2016

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Segunda-feira, dia 06 de Junho de 2016

Segunda-feira da 10ª semana do Tempo Comum

S. Norberto, bispo (Padroeiro da Boémia), +1134, S. Marcelino Champagnat, presbítero, fundador, 1840

Comentário do dia
Isaac da Estrela : «Bem-aventurados os pobres em espírito»

1 Reis 17,1-6.

Naqueles dias, Elias, o tesbita, de Tisbé de Galaad, disse ao rei Acab: «Tão certo como estar vivo o Senhor, Deus de Israel, a quem eu sirvo, não cairá nestes anos nem orvalho nem chuva, senão quando eu disser».
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Sai daqui, vai para o Oriente e refugia-te junto à torrente de Carit, em frente do Jordão.
Beberás da torrente e Eu ordenei aos corvos que te levem alimento».
Elias fez como o Senhor lhe tinha dito: partiu e foi viver junto à torrente de Carit, em frente do Jordão.
Os corvos traziam-lhe pão e carne de manhã, pão e carne à tarde, e ele bebia da torrente.


Mateus 5,1-12.

Naquele tempo, ao ver as multidão, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n'O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 1, de Todos os Santos

«Bem-aventurados os pobres em espírito»

Todos os homens, sem exceção, desejam a felicidade, a bem-aventurança. Mas têm sobre ela ideias diferentes: para um, a felicidade está na voluptuosidade dos sentidos e na suavidade de vida; para outro, está na virtude; para outro ainda, está no conhecimento da verdade. É por isso que Aquele que ensina todos os homens [...] começa por recuperar os que se afastaram, orientando os que se encontram no caminho certo, e abrindo a porta aos que batem. [...] Assim, pois, Aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6) recupera, orienta e abre a porta, e começa a fazê-lo dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito».

A falsa sabedoria deste mundo, que na realidade é loucura (1Cor 3,19), pronuncia-se sem compreender o que diz, considerando bem-aventurados «os filhos do estrangeiro, cuja boca só diz mentiras, e cuja direita jura falso», porque os celeiros deles «estão fornecidos com todas as espécies, os seus rebanhos multiplicam-se aos milhares, em dezenas de milhares os seus campos» (Sl 143,11-13). Mas todas estas riquezas são incertas, a paz deles não é a paz (Jer 6,14), a alegria deles é estúpida. Pelo contrário, a Sabedoria de Deus, o Filho por natureza, a mão direita do Pai, a boca que fala verdade, proclama felizes os pobres, que estão destinados a ser reis do reino eterno. Ele parece dizer: «Procurais a bem-aventurança, mas ela não se encontra onde a procurais; correis, mas correis fora do caminho. Eis o caminho que conduz à felicidade: a pobreza voluntária por minha causa, é esse o caminho. O reino dos céus em Mim, eis a bem-aventurança. Correis muito, mas mal; quanto mais depressa avançais, mais vos afastais da meta.»

Não temamos, irmãos. Somos pobres, ouçamos a palavra do Pobre, que recomenda a pobreza aos pobres. Podemos acreditar na sua experiência: tendo nascido pobre, Ele viveu pobre e pobre morreu. Nunca quis enriquecer; antes aceitou morrer. Acreditemos, pois, na Verdade que nos indica o caminho que conduz à vida. Trata-se de um caminho árduo, mas curto; e a felicidade é eterna. O caminho é estreito, mas conduz à vida (Mt 7,14).







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