sexta-feira, 11 de novembro de 2016

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Sabado, dia 12 de Novembro de 2016

Sábado da 32a semana do Tempo Comum

S. Josafá Kuncevicz, monge, bispo, mártir, +1623

Comentário do dia
São Basílio : «Jesus disse [...] uma parábola sobre a necessidade de orar sempre»

3 João 1,5-8.

Caríssimo Gaio: Tu procedes fielmente em tudo o que fazes pelos irmãos, apesar de serem estrangeiros.
Eles deram testemunho da tua caridade perante a Igreja. Farás bem, provendo-os do necessário para a viagem, de maneira digna aos olhos de Deus.
Foi pelo nome do Senhor que eles se puseram a caminho, sem nada receberem dos pagãos.
Devemos, portanto, ajudar esses homens, para sermos cooperadores da verdade.


Lucas 18,1-8.

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar:
«Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário'.
Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: 'É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens;
mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente'».
E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!...
E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo?
Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Homilia 5

«Jesus disse [...] uma parábola sobre a necessidade de orar sempre»

Não podemos limitar a oração a pedidos em palavras. Com efeito, Deus não precisa apenas que Lhe façam discursos; mesmo que nada Lhe peçamos, sabe aquilo de que precisamos. O que dizer? A oração não consiste em fórmulas; antes abarca a vida toda. «Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus», diz o apóstolo Paulo (1Cor 10,31). Estás à mesa? Reza: ao pegar no pão, agradece Àquele que to concede; ao beber o vinho, lembra-te daquele que te proporcionou este dom, para te alegrar o coração e te consolar das tristezas. Terminada a refeição, não te esqueças de te recordar do teu benfeitor. Quanto vestes a túnica, agradece Àquele que ta deu; quanto vestes a capa, testemunha o teu afeto a Deus, que nos proporciona vestes adequadas ao inverno e ao verão, para nos proteger a vida.

Terminado o dia, agradece Àquele que te deu o sol para os trabalhos da jornada e o fogo para te iluminar o escuro e prover às tuas necessidades. A noite dá-te motivos de ação de graças; olhando o céu e contemplando a beleza das estrelas, reza ao Senhor do universo, que fez todas as coisas com tal sabedoria. Quando vês a natureza adormecida, adora Aquele que, por meio do sono, nos reconforta de todas as fadigas e nos devolve, através do repouso, o vigor das forças.

Deste modo, rezarás sem descanso, se a tua oração não se limitar a fórmulas, mas pelo contrário te mantiveres unido a Deus no decurso de toda a tua existência, de maneira a fazeres da vida uma oração incessante.







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