quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

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Quinta-feira, dia 05 de Janeiro de 2017

Féria do Tempo Natal (5 de Janeiro)

Beato Diogo José de Cadix, presbítero, +1801, S. João Nepomuceno Neumann, b., +1860, S. Gerlach de Houthem, eremita, +1170

Comentário do dia
Santo Agostinho : «Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira»

1 João 3,11-21.

Caríssimos: Esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: «Amemo-nos uns aos outros».
Quem tem o Filho tem a vida, quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.
Escrevo-vos estas coisas, para saberdes que tendes a vida eterna, vós que acreditais no nome do Filho de Deus.
Nós sabemos que passámos da morte para a vida, porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.
Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo em si.
Nisto conhecemos o amor: Ele deu a sua vida por nós e nós devemos também dar a vida pelos nossos irmãos.
Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver o seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus?
Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade.
Deste modo saberemos que somos da verdade e tranquilizaremos o nosso coração diante de Deus;
porque se o nosso coração nos acusar, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Caríssimos, se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus.


João 1,43-51.

Naquele tempo, Jesus resolveu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe: «Segue-Me».
Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José».
Disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem ver».
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira».
Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!».
Jesus respondeu: «Porque te disse: 'Eu vi-te debaixo da figueira', acreditas. Verás coisas maiores do que estas».
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre São João, n.º 7

«Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira»

Natanael estava sentado debaixo de uma figueira, como que à sombra da morte. E foi aí que o Senhor o viu, Ele acerca de quem está escrito: «Para aqueles que habitavam uma terra de sombras, a luz brilhou» (Is 9,1). Que disse Ele a Natanael? «Perguntas-Me como te conheci? Falas-Me agora porque foste chamado por Filipe.» Mas, antes de o apóstolo o chamar, já Jesus tinha visto que ele fazia parte da sua Igreja. Tu, Igreja cristã, verdadeira filha de Israel, […] também tu conheces agora Jesus Cristo por meio dos apóstolos, como Natanael conheceu Jesus Cristo por meio de Filipe. Mas a sua misericórdia descobriu-te antes de tu O teres conhecido, quando estavas caída, esmagada sob o peso dos teus pecados.

Com efeito, fomos nós quem primeiro buscou a Jesus Cristo? Não terá sido Ele, pelo contrário, quem primeiro nos procurou? Fomos nós, pobres doentes, que nos apresentámos ao médico? Não terá sido antes o médico que veio ao encontro dos doentes? Não foi a ovelha que se perdeu antes de o pastor, deixando as outras noventa e nove, ter ido à sua procura, a ter encontrado e a ter posto aos ombros cheio de alegria (Lc 15,4)? Não estava a moeda perdida antes de a mulher ter acendido a lamparina e a ter procurado por toda a casa, até a encontrar (Lc 15,8)? […] O nosso pastor encontrou a sua ovelha, mas primeiro foi à sua procura; tal como esta mulher, que só encontrou a moeda depois de a ter procurado. Com efeito, nós fomos procurados, e só podemos falar por termos sido encontrados; longe de nós, pois, qualquer sentimento de orgulho: estávamos perdidos para sempre, se Deus não tivesse ido à nossa procura para nos encontrar.







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