terça-feira, 31 de outubro de 2017

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Quarta-feira, dia 01 de Novembro de 2017

Todos os santos – solenidade
Todos-os-Santos

Comentário do dia
São Gregório Magno : «Deles é o reino dos Céus.»

Apoc. 7,2-4.9-14.

Eu, João, vi um Anjo que subia do Nascente, trazendo o selo do Deus vivo. Ele clamou em alta voz aos quatro Anjos a quem foi dado o poder de causar dano à terra e ao mar:
«Não causeis dano à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus».
E ouvi o número dos que foram marcados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
Depois disto, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão.
E clamavam em alta voz: «A salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro».
Todos os Anjos formavam círculo em volta do trono, dos Anciãos e dos quatro Seres Vivos. Prostraram-se diante do trono, de rosto por terra, e adoraram a Deus,
dizendo: «Ámen! A bênção e a glória, a sabedoria e a ação de graças, a honra, o poder e a força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Ámen!».
Um dos Anciãos tomou a palavra e disse-me: «Esses que estão vestidos de túnicas brancas, quem são e de onde vieram?».
Eu respondi-lhe: «Meu Senhor, vós é que o sabeis». Ele disse-me: «São os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro».


1 João 3,1-3.

Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamar filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos como Ele é.
Todo aquele que tem n'Ele esta esperança purifica-se a si mesmo, para ser puro, como Ele é puro.


Mateus 5,1-12a.

Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n'O os discípulos,
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilia 14 sobre o Evangelho

«Deles é o reino dos Céus.»

Jesus disse no Evangelho: «As minhas ovelhas escutam a minha voz, Eu conheço-as, elas seguem-Me e Eu dou-lhes a vida eterna» (Jo 10,27). Um pouco antes, tinha dito: «Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem» (v. 9). Porque entra-se pela fé, mas sai-se da fé pela visão face a face; passando da crença à contemplação, encontraremos pastagens para o repouso eterno.

São pois as ovelhas do Senhor quem tem acesso às pastagens, porque aquele que sai na simplicidade de coração recebe em alimento uma erva sempre verde. E estas pastagens das ovelhas são as alegrias profundas de um paraíso sempre verdejante. A pastagem dos eleitos é o rosto de Deus presente, contemplado numa visão sem sombra; a alma sacia-se sem fim deste alimento de vida.

Nestas pastagens, os que escaparam à rede dos desejos deste mundo são cumulados eternamente. Ali, canta o coro dos anjos, ali são reunidos os habitantes dos céus. Ali, há uma festa alegre para os que regressam, depois dos seus trabalhos, de uma triste estadia no estrangeiro. Ali se encontram o coro dos profetas de olhos penetrantes, os doze apóstolos juízes, a armada vitoriosa dos inúmeros mártires, tanto mais felizes quanto foram aqui em baixo duramente afligidos. Nesse lugar, é recompensada a constância dos confessores da fé. Ali se encontram os homens fiéis a quem os prazeres deste mundo não puderam amolecer a força de alma, as santas mulheres que venceram toda a fragilidade ao mesmo tempo que a este mundo; ali estão as crianças que pela sua maneira de viver se elevaram acima dos seus anos, os anciãos que a idade não pôde enfraquecer aqui em baixo e que não perderam a força para trabalhar. Irmãos bem amados, ponhamo-nos em busca dessas pastagens, onde seremos felizes na companhia de tantos santos.







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