terça-feira, 11 de março de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 12 de Março de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Luís Orione, sacerdote, fundador, +1940,  Santo Inocêncio I, papa, +417

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S. Jão Cris´stomo : Agir comAbraão


Evangelho segundo S. João 8,31-42.

Então, Jesus pôs-se a dizer aos judeus que nele tinham acreditado: «Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» Replicaram-lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém! Como é que Tu dizes: 'Sereis livres'?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é servo do pecado, e o servo não fica na família para sempre; o filho é que fica para sempre. Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres. Eu sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque não aderis à minha palavra. Eu comunico o que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai.» Eles replicaram-lhe: «O nosso pai é Abraão!» Jesus disse-lhes: «Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão! Agora, porém, vós pretendeis matar-me, a mim, um homem que vos comunicou a verdade que recebi de Deus. Isso não o fez Abraão! Vós fazeis as obras do vosso pai.» Eles disseram-lhe, então: «Nós não nascemos da prostituição. Temos um só Pai, que é Deus.» Disse-lhes Jesus: «Se Deus fosse vosso Pai, ter-me-íeis amor, pois é de Deus que Eu saí e vim. Não vim de mim próprio, mas foi Ele que me enviou.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. Jão Cris´stomo (C. de 45 - 407), bpo de Antioqia, depois Patriarca de Cnstantinopla
36ª homilia sobre o Génesis

Agir comAbraão


Olhando para a promessa de Deus e deixando de lado qualquer perspectiva humana, sabendo que Deus é capaz de obras que ultrapassam a natureza, Abraão confiou nas palavras que lhe tinham sido dirigidas, não guardou nenhuma dúvida no seu espírito e não hesitou sobre o sentido que devia dar às palavras de Deus. Porque é próprio da fé confiar no poder daquele que nos fez uma promessa... Deus tinha prometido a Abraão que dele nasceria uma descendência incontável. Esta promessa ultrapassava as possibilidades da natureza e as perspectivas puramente humanas; por isso é que a fé que ele tinha em Deus "lhe foi contada como justiça" (Gn 15,6; Ga ,6).
     
Pois bem, se formos vigilantes, veremos que nos foram feitas promessas ainda mais maravilhosas e seremos compensados muito mais do que pode sonhar o pensamento humano. Para isso, temos apenas que confiar no poder daquele que nos fez essas prmessas, a fim de merecermos a justificação que vem da fé e de obtermos os bens prometidos. Porque todos esses bens que esperamos ultrapassam toda a concepção humana e todo o pensamento, de tal forma é magnífico o que nos foi prometido! 

Com efeito, essas promessas não dizem respeito apenas ao presente, à realização plena das nossas vidas e ao gozo dos bens visíveis, mas dizem também respeito ao tempo em que tivermos deixado esta terra, quando os nossos corpos tiverem sido sujeitos à corrupção, quando os nossos restos mortais forem reduzidos a pó. Então Deus promete-nos que nos ressuscitará e nos estabelecerá numa glória magnífica; "porque é preciso, assegura-nos S. Paulo, que o nosso ser corruptível revista a incorruptibilidade, que o nosso ser mortal revista a imortalidade" (1 Co 15,53). Além disso, depois da ressurreição dos nossos corpos, recebemos a promessa de gozarmos do Reino e de beneficiarmos durante séculos sem fim, na companhia dos santos, desses bens inefáveis que "os olhos do homem não viram, que o seu ouvido não ouviu e que o seu coração é incapaz de sondar" (1 Co 2,9). Vês a superabundância das promessas? Vês a grandeza destes dons?      





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