quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 16 de Outubro de 2008

Hoje a Igreja celebra : Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690

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Balduíno de Ford : «Começaram a pressioná-Lo fortemente com perguntas e a fazê-Lo falar sobre muitos assuntos, armando-Lhe ciladas»


Evangelho segundo S. Lucas 11,47-54.

Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram! Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros. Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão, a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração. Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!» Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Balduíno de Ford ( ?-c.1190), abade cisterciense
O Sacramento do altar, II, 1

«Começaram a pressioná-Lo fortemente com perguntas e a fazê-Lo falar sobre muitos assuntos, armando-Lhe ciladas»


«Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito» (Jo 3,16). Este Filho único «foi oferecido», não porque o seus inimigos tenham prevalecido, mas porque assim «aprouve ao Senhor» (Is 53, 10-11). «Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo» (Jo 13,1). O fim, é a morte aceite por aqueles que Ele ama; eis o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito, porque «ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13).

Este amor de Cristo foi mais poderoso na morte de Cristo do que o ódio dos seus inimigos; o ódio apenas pôde fazer o que o amor lhe permitia. Judas, ou os inimigos de Cristo, entregaram-No à morte, devido a um terrível ódio. O Pai entregou o seu Filho, e o Filho entregou-Se  a Si mesmo por amor (Rm 8,32; Ga 2,20). O amor não é porém culpado de traição; é inocente, mesmo quando Cristo morre por amor. Porque só o amor pode impunemente fazer o que lhe apraz. Só o amor pode forçar a Deus e, como Ele, guiar-nos. Foi o amor que O fez descer dos céus e O pôs na cruz, que fez jorrar o sangue de Cristo pela remissão dos pecados, num acto tão inocente quanto salutar. Qualquer acção de graças pela salvação do mundo é devida ao amor, portanto. E o amor incita-nos, numa lógica incómoda, a amar a Cristo, tanto quanto podíamos odiá-Lo.





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