quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 31 de Outubro de 2008


Hoje a Igreja celebra : Santo Afonso Rodrigues, viuvo, religioso, +1617

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João Paulo II: "O sábado foi feito para o homem" (Mc 2,27)


Evangelho segundo S. Lucas 14,1-6.

Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o observavam. Achava-se ali, diante dele, um hidrópico. Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da Lei e fariseus, disse-lhes: «É permitido ou não curar ao sábado?» Mas eles ficaram calados. Tomando-o, então, pela mão, curou-o e mandou-o embora. Depois, disse-lhes: «Qual de vós, se o seu filho ou o seu boi cair a um poço, não o irá logo retirar em dia de sábado?» E a isto não puderam replicar.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II
Carta Apostólica "Dies Domini", 61 (trad. DC 2186, p. 674 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

"O sábado foi feito para o homem" (Mc 2,27)


O shabbat, o sétimo dia abençoado e consagrado por Deus, ao mesmo tempo que encerra toda a obra da criação, está em ligação imediata com a obra do sexto dia, quando Deus fez o homem « à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,26). Esta relação mais directa entre o « dia de Deus » e o « dia do homem » não passou despercebida aos Padres, na sua meditação sobre o relato bíblico da criação. A este propósito, S. Ambrósio diz: « Dêmos, pois, graças ao Senhor nosso Deus, que fez uma obra onde Ele pudesse encontrar descanso. Fez o céu, mas não leio que aí tenha repousado; fez as estrelas, a lua, o sol, e nem aqui leio que tenha descansado neles. Mas, ao contrário, leio que Ele fez o homem e que então Se repousou, tendo nele alguém a quem podia perdoar os pecados ».
Assim, o « dia de Deus » estará sempre directamente relacionado com o « dia do homem ». Quando o mandamento de Deus diz: « Recorda-te do dia de sábado, para o santificares » (Ex 20,8), a pausa prescrita para honrar o dia a Ele dedicado não constitui de modo algum uma imposição gravosa para o homem, mas antes uma ajuda, para que se consciencialize da sua dependência vital e libertadora do Criador e, simultaneamente, da vocação para colaborar na sua obra e acolher a sua graça. Deste modo, honrando o « repouso» de Deus, o homem encontra-se plenamente a si próprio, e assim o dia do Senhor fica profundamente marcado pela bênção divina (cf. Gn 2,3) e, graças a ela, dir-se-ia dotado, como acontece com os animais e com os homens (cf. Gn 1,22.28), de uma espécie de « fecundidade ». Esta exprime-se, não só no constante acompanhamento do ritmo do tempo, mas sobretudo no reanimar e, de certo modo, « multiplicar » o próprio tempo, aumentando no homem, com a lembrança do Deus vivo, a alegria de viver e o desejo de promover e dar a vida.





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