sexta-feira, 16 de julho de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 17 de Julho de 2010

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Beato Nicolau Dinis, mártir, +1570,  Beato Inácio de Azevedo e companheiros, mártires, +1570,  Beato Bento de Castro, mártir, +1570

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Orígenes : «Aqui está o Meu servo»


Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.

Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário do Evangelho de João 32, 4; PG 14, 741-752 (a partir da trad. Evangile selon Jean, DDB 1985, p. 116)

«Aqui está o Meu servo»


No decurso de uma refeição, Jesus levantou-Se da mesa e despojou-Se das Suas vestes, tomando a aparência de escravo, como demonstram estas palavras: «tomou uma toalha e atou-a à cintura», para não ficar completamente nu e para limpar os pés dos discípulos com as Suas próprias vestes (Jo 13, 2-5). Vede a que ponto se baixa a grandeza e a glória do Verbo feito carne; para lavar os pés dos Seus discípulos, «deitou água na bacia».


«Abraão ergueu os olhos e viu três homens de pé em frente dele. Imediatamente correu da entrada da tenda ao seu encontro, prostrou-se por terra
e disse: «Meu Senhor, se mereci o teu favor, peço-te que não passes adiante sem parar em casa do teu servo»» (Gn 18, 2-3). Mas Abraão não leva pessoalmente a água e não declara que vai lavar os pés dos estrangeiros que chegaram a casa dele, mas diz antes: «Permiti que se traga um pouco de água para vos lavar os pés; e descansai debaixo desta árvore». Nem José trouxe água para lavar os pés aos seus onze irmãos: foi o seu intendente que os mandou entrar em casa e seguidamente «deram-lhes água para lavarem os pés» (Gn 43, 24).


Mas Aquele que declarou que «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir» (Mt 20, 28) e que disse, de pleno direito, «aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29), deitou pessoalmente água na bacia. Sabia que ninguém, com excepção d'Ele, podia lavar os pés aos discípulos de forma que essa purificação lhes permitisse tomar parte com Ele. Penso que a água era uma palavra capaz de lavar os pés aos discípulos, quando eles se aproximassem da bacia ali colocada para eles por Jesus.





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