domingo, 1 de agosto de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 02 de Agosto de 2010

Segunda-feira da 18ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Julião Eymard, presbítero, +1868,  S. Gaudêncio de Évora, mártir, séc. II?,  Santo Eusébio de Vercelli, bispo, +370

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Santo Hilário : «Ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção»


Evangelho segundo S. Mateus 14,13-21.

Tendo ouvido isto, Jesus retirou-se dali sozinho num barco, para um lugar deserto; mas o povo, quando soube, seguiu-o a pé, desde as cidades. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe: «Este sítio é deserto e a hora já vai avançada. Manda embora a multidão, para que possa ir às aldeias comprar alimento.» Mas Jesus disse-lhes: «Não é preciso que eles vão; dai-lhes vós mesmos de comer.» Responderam: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.» «Trazei-mos cá» disse Ele. E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção; partiu, depois, os pães e deu os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão. Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Mateus, 14, 12 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 100 rev.)

«Ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção»


Após ter tomado os cinco pães, o Senhor ergueu o Seu olhar para o céu para honrar Aquele de Quem Ele próprio tem o ser. Não necessitava de olhar o Pai com os Seus olhos humanos; mas quis fazer compreender aos que estavam presentes que tinha recebido a capacidade de realizar um acto que exigia tão grande poder. Seguidamente, dá os pães aos Seus discípulos. Não é por multiplicação que os cinco pães se transformam em muitos mais. Os pedaços sucedem-se e enganam quem os parte; é como se tivessem sido partidos anteriormente! A matéria continua a estender-se. [...]


Por conseguinte não vos surpreenda que as fontes corram, que haja cachos nas cepas da vinha, que riachos de vinho escorram desses cachos. Os recursos da terra sucedem-se ao longo do ano, de acordo com um ritmo indestrutível. Uma tal multiplicação de pães revela a acção do autor do universo. Normalmente, Ele impõe um limite a semelhante crescimento, pois conhece a fundo as leis da matéria. Na criação visível, opera-se um trabalho invisível. O mistério da acção presente é obra do Senhor dos mistérios celestiais. O poder d'Aquele que age excede toda a natureza, e o método deste Poder ultrapassa a compreensão do facto. Só permanece a admiração por esse poder.





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