sexta-feira, 8 de julho de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 09 de Julho de 2011

Sábado da 14ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Madre Paulina),  Nossa Senhora, Mãe da Esperança

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São Patrício : «O que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços»

Evangelho segundo S. Mateus 10,24-33.

Naquele tempo Jesus disse aos seus apóstolos: «O discípulo não é superior ao mestre, nem o servo é superior ao seu senhor.
Basta ao discípulo ser como o mestre e ao servo ser como o senhor. Se ao dono da casa chamaram Belzebu, o que não chamarão eles aos familiares!
Não os temais, portanto, pois não há nada encoberto que não venha a ser conhecido.
O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços.
Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer na Geena o corpo e a alma.
Não se vendem dois pássaros por uma pequena moeda? E nem um deles cairá por terra sem o consentimento do vosso Pai!
Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados!
Não temais, pois valeis mais do que muitos pássaros.»
«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu.
Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei-de negar diante do meu Pai que está no Céu.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Patrício (c. 385 - c. 461), monge missionário, bispo
Confissão, §§ 43-47

«O que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços»

Não comecei este trabalho por mim próprio, mas foi Cristo Senhor que me ordenou que viesse passar o resto dos meus dias junto dos irlandeses pagãos – se o Senhor o quiser e se Ele me guardar de qualquer mau caminho. [...] Mas não confio em mim próprio «enquanto resido neste corpo de morte» (2Pe 1,13; Rom 7,24). [...] Não levei uma vida perfeita como outros fiéis, mas confesso-o ao meu Senhor e não me envergonho na Sua presença. Porque eu não minto: depois que O conheci na minha juventude, o amor de Deus cresceu em mim, assim como o Seu temor, e até ao presente, pela graça do Senhor, «guardei a fé» (2 Tim 4,7).


Que se ria pois e me insulte quem quiser; eu não me calarei nem esconderei «os sinais e as maravilhas» (Dan 6,27) que o Senhor me mostrou muitos anos antes de se terem realizado, Ele que conhece todas as coisas. É por isso que devo sem cessar dar graças a Deus, que tantas vezes perdoou os meus disparates e a minha negligência, e também por não Se ter irritado uma única vez comigo, a quem fez bispo. O Senhor «teve piedade» de mim «em favor de milhares e milhares de homens» (Ex 20,6), porque viu que eu estava disponível. [...] Com efeito, muitos foram os que se opuseram a esta missão; falavam mesmo entre si nas minhas costas e diziam: «Porque se lança ele numa tarefa perigosa, entre estrangeiros que não conhecem a Deus?» Não era por malícia que se exprimiam assim; eu próprio, o confirmo: é por causa da minha rudeza que não conseguem compreender porque é que fui nomeado bispo. E eu não fui rápido a reconhecer a graça que estava em mim. Agora, tudo isso se tornou claro para mim.


Agora exponho simplesmente aos meus irmãos e aos meus companheiros de trabalho que acreditaram em mim porque preguei e continuo a pregar (2Cor 13,2), com o fim de fortificar e confirmar a vossa fé. Possais vós ambicionar também as metas mais elevadas e realizar as obras mais excelentes. Isso será a minha glória, porque «um filho sábio é a glória do seu pai» (Pr 10,1).







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