quarta-feira, 23 de maio de 2012

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 24 de Maio de 2012

Quinta-feira da 7ª semana da Páscoa


Santo do dia : Santa Joana Antida Thouret, virgem, +1826

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Papa Bento XVI: «Para que, assim, eles estejam em Nós e o mundo creia»

Livro dos Actos dos Apóstolos 22,30.23,6-11.

Naqueles dias, querendo o tribuno averiguar com imparcialidade as acusações dos judeus contra Paulo, fê-lo desalgemar, convocou os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio e mandou buscar Paulo, fazendo-o comparecer diante deles.
Sabendo que havia dois partidos no Sinédrio, o dos saduceus e o dos fariseus, Paulo bradou diante deles: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e é pela nossa esperança, a ressurreição dos mortos, que estou a ser julgado.»
Estas palavras desencadearam um conflito entre fariseus e saduceus e a assembleia dividiu-se,
porque os saduceus negam a ressurreição, assim como a existência dos anjos e dos espíritos, enquanto os fariseus ensinam publicamente o contrário.
Estabeleceu-se enorme gritaria, e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nada de mau neste homem. E se um espírito lhe tivesse falado ou mesmo um anjo?»
A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a tropa para o arrancar das mãos deles e reconduzi-lo à fortaleza.
Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma.»


Livro de Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.

Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, minha herança e meu cálice,
a minha sorte está nas tuas mãos.


Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente
Tenho sempre o Senhor diante dos meus olhos;
com Ele a meu lado, jamais vacilarei.

Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e o meu corpo repousará em segurança.
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos,
nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.

Hás-de ensinar me o caminho da vida,
saciar-me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.







Evangelho segundo S. João 17,20-26.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: Pai santo, não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra,
para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um.
Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.
Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Discurso de 30/06/2005 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Para que, assim, eles estejam em Nós e o mundo creia»

[Nas relações entre católicos e ortodoxos] a investigação teológica, que tem de se confrontar com questões complexas e de encontrar soluções não limitadas, é um compromisso sério, do qual não nos podemos eximir. Se é verdade que o Senhor chama vigorosamente os Seus discípulos a construir a unidade na caridade e na verdade; se é verdade que o apelo ecuménico constitui um convite urgente a reconstruir, na reconciliação e na paz, a unidade entre todos os cristãos, gravemente prejudicada; se é verdade que não podemos ignorar o facto de que a divisão torna menos eficaz a sacrossanta causa da pregação do Evangelho a todas as criaturas (cf.  Mc 16,15), como nos podemos subtrair à tarefa de examinar com clareza e boa vontade as nossas diferenças, enfrentando-as com a íntima convicção que elas devem ser resolvidas?


A unidade que buscamos não é absorção nem fusão, mas respeito pela plenitude multiforme da Igreja que, em conformidade com a vontade do seu Fundador, Jesus Cristo, deve ser sempre una, santa, católica e apostólica. Este apelo encontrou a plena ressonância na intangível profissão de fé de todos os cristãos, o Símbolo elaborado pelos Padres dos concílios ecuménicos de Niceia e de Constantinopla.


O Concílio Vaticano II reconheceu com lucidez o tesouro que o Oriente possui e do qual o Ocidente «auriu muitas coisas»; [...] exortou a não esquecer os sofrimentos que o Oriente padeceu para conservar a sua fé; [...] encorajou a considerar o Oriente e o Ocidente como elementos que, em conjunto, compõem o rosto esplendoroso do Pantocrátor, cuja mão abençoa toda a Oikoumene. O Concílio foi ainda mais além, afirmando: «Não é, pois, de admirar que alguns aspectos do mistério revelado sejam concebidos de modo mais apto e postos sob melhor luz por uns do que por outros, de maneira que pode dizer-se que essas fórmulas teológicas muito mais se completam do que se opõem» (Unitatis redintegratio, 17).







Hoje, 24 de maio: dia mundial de oração pela China.

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