quinta-feira, 28 de junho de 2012

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 29 de Junho de 2012

São Pedro e São Paulo, apóstolos - Solenidade


Santo do dia : S. Pedro, apóstolo,  S. Paulo, apóstolo

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Isaac de l'Étoile : «Fiz-me tudo para todos, para salvar alguns a qualquer custo. Não procurando o meu próprio interesse mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos.» (1Co 9,22; 10,33)

Livro dos Actos dos Apóstolos 12,1-11.

Por esse tempo, o rei Herodes maltratou alguns membros da Igreja.
Mandou matar à espada Tiago, irmão de João,
e, vendo que tal procedimento agradara aos judeus, mandou também prender Pedro. Decorriam os dias dos Ázimos.
Depois de o mandar prender, meteu-o na prisão, entregando-o à guarda de quatro piquetes, de quatro soldados cada um, na intenção de o fazer comparecer perante o povo, a seguir à Páscoa.
Enquanto Pedro estava encerrado na prisão, a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele.
Na noite anterior ao dia em que Herodes contava fazê-lo comparecer, Pedro estava a dormir entre dois soldados, bem preso por duas correntes, e diante da porta estavam sentinelas de guarda à prisão.
De repente, apareceu o Anjo do Senhor e a masmorra foi inundada de luz. O anjo despertou Pedro, tocando-lhe no lado e disse-lhe: «Ergue-te depressa!» E as correntes caíram-lhe das mãos.
O anjo prosseguiu: «Põe o cinto e calça as sandálias.» Pedro assim fez. Depois, disse-lhe: «Cobre-te com a capa e segue-me.»
Pedro saiu e seguiu-o. Não se dava conta da realidade da intervenção do anjo, pois julgava que era uma visão.
Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se abriu por si mesma. Saíram, avançando por uma rua, e logo o anjo se retirou de junto dele.
Pedro, voltando a si, exclamou: «Agora sei que o Senhor enviou o seu anjo e me arrancou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava.»


Livro de Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.

Em todo o tempo, bendirei o Senhor;
o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor;
exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele respondeu-me,
livrou-me de todos os meus temores.

Aqueles que o contemplam ficam radiantes,
não ficarão de semblante abatido.
Quando um pobre invoca o Senhor,
Ele atende o e liberta-o das suas angústias.

O anjo do Senhor protege os que o temem
e livra-os do perigo.  
Saboreai e vede como o Senhor é bom;
feliz o homem que n'Ele confia!




A ira do Senhor volta-se contra os malfeitores,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor atendeu-os
e livrou-os das suas angústias.



2ª Carta a Timóteo 4,6-8.17-18.

Caríssimo: Quanto a mim, já estou pronto para oferecer-me como sacrifício; avizinha-se o tempo da minha libertação.
Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel.
A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda.
O Senhor, porém, esteve comigo e deu-me forças, a fim de que, por meu intermédio, o anúncio fosse plenamente proclamado e todos os gentios o escutassem. Assim fui arrebatado da boca do leão.
O Senhor me livrará de todo o mal e me levará a salvo para o seu Reino celeste. A Ele, a glória, pelos séculos dos séculos. Ámen!


Evangelho segundo S. Mateus 16,13-19.

Naquele tempo, ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Isaac de l'Étoile (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 49, 1º para a festa dos santos Pedro e Paulo; SC 339

«Fiz-me tudo para todos, para salvar alguns a qualquer custo. Não procurando o meu próprio interesse mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos.» (1Co 9,22; 10,33)

«Os actos dos homens misericordiosos não caem no esquecimento; os bens que deixaram para a sua posteridade permanecerão para sempre» (liturgia latina; Si 44,10-11). Celebramos, bem-amados, o dia do nascimento dos apóstolos Pedro e Paulo; e é conveniente [...] que semelhante morte seja chamada nascimento, uma vez que gera a vida. [...] Eis onde chegam os santos: por essa morte que dá a vida, deixam esta vida que conduz à morte, para chegarem à vida vivificante que está na mão d'Aquele que «tem a vida em Si mesmo», o Pai, como disse Cristo (Jo 5,26). [...]


Há três tipos de homens misericordiosos. Os primeiros dão os seus bens [...] para complementar, com o que lhes é supérfluo, a penúria dos outros. [...] Os segundos distribuem todos os seus bens e, para eles, daí por diante, [...] tudo fica em comum com os outros. [...] Quanto aos terceiros, não somente dão tudo, como também «se dão a si mesmos totalmente» (cf. 2Co 12,15) e entregam-se pessoalmente aos perigos da prisão, do exílio e da morte, para tirar os outros do perigo em que estão a suas almas. São pródigos de si mesmos, porque são ávidos dos outros. Receberão a recompensa desse amor: «Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13). [...] Tais são esses príncipes gloriosos da terra e servidores do céu de quem hoje ─ depois de longas privações «da fome, da sede, do frio e da nudez», de muito duras penas e perigos pelos «seus compatriotas, pagãos e falsos irmãos» (cf 2Co 11,26-27) ─ celebramos a morte magnificamente vitoriosa. A tais homens aplica-se bem esta frase: «Os seus feitos não serão esquecidos», porque eles não se esqueceram da misericórdia. [...] Sim, aos misericordiosos «na partilha foram destinados lugares aprazíveis e é preciosa a herança que lhes coube» (cf Sl 15,6).







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