quarta-feira, 15 de maio de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 16 de Maio de 2013

Quinta-feira da 7ª semana da Páscoa


Santo do dia : São João Nepomuceno, mártir, +1383,  S. Simão Stock, religioso, +1265

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Beato João Paulo II : «Que todos sejam um só [...] para que [...] o mundo creia que Tu Me enviaste»

Livro dos Actos dos Apóstolos 22,30.23,6-11.

Naqueles dias, querendo o tribuno averiguar com imparcialidade as acusações dos judeus contra Paulo, fê-lo desalgemar, convocou os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio e mandou buscar Paulo, fazendo-o comparecer diante deles.
Sabendo que havia dois partidos no Sinédrio, o dos saduceus e o dos fariseus, Paulo bradou diante deles: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e é pela nossa esperança, a ressurreição dos mortos, que estou a ser julgado.»
Estas palavras desencadearam um conflito entre fariseus e saduceus e a assembleia dividiu-se,
porque os saduceus negam a ressurreição, assim como a existência dos anjos e dos espíritos, enquanto os fariseus ensinam publicamente o contrário.
Estabeleceu-se enorme gritaria, e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nada de mau neste homem. E se um espírito lhe tivesse falado ou mesmo um anjo?»
A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a tropa para o arrancar das mãos deles e reconduzi-lo à fortaleza.
Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma.»


Livro de Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.

Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, minha herança e meu cálice,  
a minha sorte está nas tuas mãos.  

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,  
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso, o meu coração se alegra
e a minha alma exulta  
e o meu corpo repousará em segurança.
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos,
nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.

Hás-de ensinar-me o caminho da vida,
saciar-me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.



Evangelho segundo S. João 17,20-26.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: Pai santo, não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra,
para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um.
Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.
Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Ut unum sint», §§22-23 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Que todos sejam um só [...] para que [...] o mundo creia que Tu Me enviaste»

No caminho ecuménico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, à oração comum [...]. Se os cristãos, apesar das suas divisões, souberem unir-se cada vez mais em oração comum ao redor de Cristo, crescerá a sua consciência de como é reduzido o que os divide, em comparação com aquilo que os une. Se se encontrarem sempre mais assiduamente diante de Cristo na oração, poderão ganhar coragem para enfrentar toda a dolorosa realidade humana das divisões, e reencontrar-se-ão juntos naquela comunidade da Igreja que Cristo forma incessantemente no Espírito Santo, apesar de todas as debilidades e limitações humanas.


A comunhão na oração induz a ver com olhos novos a Igreja e o cristianismo. Com efeito, não se deve esquecer que o Senhor implorou do Pai a unidade dos Seus discípulos, para que servisse de testemunho à sua missão e o mundo pudesse acreditar que o Pai O tinha enviado (cf Jo 17,21). Pode-se afirmar que o movimento ecuménico teve início, em determinado sentido, na experiência negativa daqueles que, anunciando o único Evangelho, se reclamavam cada qual da sua própria Igreja ou comunidade eclesial: uma contradição que não podia passar despercebida a quem escutava a mensagem de salvação e que nisso via um obstáculo para acolher o anúncio evangélico.


Infelizmente, este grave impedimento não está superado. É verdade! Não estamos ainda em plena comunhão. E todavia, não obstante as nossas divisões, percorremos o caminho para a plena unidade — aquela unidade que caracterizava a Igreja Apostólica nos seus inícios e que nós procuramos sinceramente; prova-o a nossa oração comum, guiada pela fé. Nela, reunimo-nos em nome de Cristo que é Um. Ele é a nossa unidade.







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