sábado, 18 de maio de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 19 de Maio de 2013

SOLENIDADE DE PENTECOSTES - Ano C


Festa da Igreja : Domingo de Pentecostes (ofício próprio)
Santo do dia : S. Celestino V, papa e eremita, +1296,  Santo Ivo, presbítero, +1303, padroeiro dos advogados

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Jean Tauler : «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar sobre as maravilhas de Deus» (Act 2,4.11)

Livro dos Actos dos Apóstolos 2,1-11.

Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar.
De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.
Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas esses que estão a falar não são todos galileus?
Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma,
judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!»


Livro de Salmos 104(103),1ab.24ac.29bc-30.31.34.

Senhor, meu Deus, como Tu és grande!  
Senhor, como são grandes as tuas obras!  
Senhor, como são grandes as tuas obras!
Todas elas são fruto da tua sabedoria!
A terra está cheia das tuas criaturas!

A terra está cheia das tuas criaturas!
Se lhes tiras o alento, morrem  
e voltam ao pó donde saíram.  
Se lhes envias o teu espírito, voltam à vida,
e assim renovas a face da terra.

Glória ao Senhor por toda a eternidade!
Que o Senhor se alegre em suas obras!
Que o meu cântico lhe seja agradável,
pois no Senhor encontro a minha alegria.  



Carta aos Romanos 8,8-17.

Os que vivem sob o domínio da carne são incapazes de agradar a Deus.
Ora vós não estais sob o domínio da carne, mas sob o domínio do Espírito, pressupondo que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse não lhe pertence.
Se Cristo está em vós, o vosso corpo está morto por causa do pecado, mas o Espírito é a vossa vida por causa da justiça.
E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que habita em vós.
Portanto, irmãos, somos devedores, mas não à carne, para vivermos de acordo com a carne.
É que, se viverdes de acordo com a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis.
De facto, todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus.
Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai!
Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com Ele sermos glorificados. A glória que nos espera


Evangelho segundo S. João 14,15-16.23b-26.

«Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos,
e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco,
Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada.
Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou».
«Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco;
mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 26, 2º para o Pentecostes

«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar sobre as maravilhas de Deus» (Act 2,4.11)

Eis o aniversário do dia em que o Espírito Santo foi enviado aos santos discípulos e a todos os que com eles estavam reunidos, o dia em que nos foi dado esse belo tesouro que tínhamos perdido no Paraíso terrestre, por obra da astúcia do Inimigo e pela claudicação humana [...].


Essa dádiva aconteceu de maneira maravilhosa, a começar já por aquilo que exteriormente se viu; quanto ao mistério escondido e encerrado interiormente em tais maravilhas, não há razão, pensamento ou criatura alguma que o pudesse conhecer, conceber ou dizer. O Espírito Santo é uma grandeza de tal forma imensa, tão incompreensível e tão doce, que toda a grandeza apenas concebível pela razão, por maior que se conceba, [...] nada é ao lado desta. Comparados com ela, o céu e a Terra, assim como tudo aquilo que pudemos ver, nada são [...]. Eis porque tem de ser o próprio Espírito Santo a preparar o lugar onde deve ser recebido, porque deve ser Ele a tudo fazer para tornar o homem capaz de O receber [...]; é o abismo inexprimível de Deus que tem de ser para Ele [...] o Seu lugar e a Sua capacidade de recepção.


«Encheu toda a casa» (Act 2,2). Esta casa simboliza, em primeiro lugar, a santa Igreja, que é a morada de Deus; mas, em segundo lugar, simboliza cada homem em quem o Espírito Santo habita. Assim como numa casa há muitas divisões, muitos quartos, também o homem possui muitas faculdades, sentidos e diferentes energias; e o Espírito Santo a todas visita de maneira especial. Assim que aparece, Ele insta o homem, excita-o, acorda nele certas inclinações, trabalha-o e ilumina-o. Nem todos os homens sentem da mesma maneira esta visita e esta acção interiores. Ainda que o Espírito Santo habite em todos os homens corajosos, aquele que quer tomar consciência da Sua operação, sentir e saborear a Sua presença, deve recolher-se em si mesmo [...], na calma e no silêncio [...]. Quanto mais o homem se predispuser a esse movimento de recolhimento, mais tomará consciência dessa manifestação interior e sempre crescente do Espírito Santo, que afinal lhe foi dada completamente desde o início.







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