domingo, 30 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 01 de Julho de 2013

Segunda-feira da 13ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
Calendário da Igreja disponível este dia
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Santo Afonso-Maria de Ligório : «O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Livro de Génesis 18,16-33.

Naqueles dias, os homens que tinham estado com Abraão, junto do carvalho de Mambré, levantaram-se e dirigiram o seu olhar para Sodoma, e Abraão acompanhou-os para deles se despedir.
O Senhor disse, então: «Ocultarei a Abraão o que vou fazer?
Ele deve tornar-se uma nação grande e poderosa e Eu abençoarei nele todos os povos da Terra.
Escolhi-o, de facto, para que dê ordens a seus filhos e à sua casa depois dele, no sentido de seguirem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e a rectidão, a fim de que o Senhor cumpra a favor de Abraão as promessas que lhe fez.»
O Senhor acrescentou: «O clamor de Sodoma e Gomorra é imenso e o seu pecado agrava-se extremamente.
Vou descer a fim de ver se, na realidade, a conduta deles corresponde ao brado que chegou até mim. E se não for assim, sabê-lo-ei.»
Os homens partiram dali, e encaminharam-se para Sodoma. Abraão, porém, continuava ainda na presença do Senhor.
Abraão aproximou-se e disse: «E será que vais exterminar, ao mesmo tempo, o justo com o culpado?
Talvez haja cinquenta justos na cidade; matá-los-ás a todos? Não perdoarás à cidade, por causa dos cinquenta justos que nela podem existir?
Longe de ti proceder assim e matar o justo com o culpado, tratando-os da mesma maneira! Longe de ti! O juiz de toda a Terra não fará justiça?»
O Senhor disse: «Se encontrar em Sodoma cinquenta justos perdoarei a toda a cidade, por causa deles.»
Abraão prosseguiu: «Pois que me atrevi a falar ao meu Senhor, eu que sou apenas cinza e pó, continuarei.
Se, por acaso, para cinquenta justos faltarem cinco, destruirás toda a cidade, por causa desses cinco homens?» O Senhor respondeu: «Não a destruirei, se lá encontrar quarenta e cinco justos.»
Abraão insistiu ainda e disse: «Talvez não se encontrem nela mais de quarenta.» O Senhor disse: «Não destruirei a cidade, em atenção a esses quarenta.»
Abraão voltou a dizer: «Que o Senhor não se irrite, por eu continuar a insistir. Talvez lá se encontrem trinta justos.» O Senhor respondeu: «Se lá encontrar trinta justos, não o farei.»
Abraão prosseguiu: «Perdoa, meu Senhor, a ousadia que tenho de te falar. Talvez não se encontrem lá mais de vinte justos.» O Senhor disse: «Em atenção a esses vinte justos, não a destruirei.»
Abraão insistiu novamente: «Que o meu Senhor não se irrite; não falarei, porém, mais do que esta vez. Talvez lá não se encontrem senão dez.» E Deus respondeu: «Em atenção a esses dez justos, não a destruirei.»
Terminada esta conversa com Abraão, o Senhor afastou-se, e Abraão voltou para a sua morada.


Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22.

Naquele tempo, vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.»
Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja
Discurso para a novena de Natal, n°8

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Certamente, há na terra príncipes compadecidos para quem é uma alegria consagrar os tesouros que têm à ajuda dos pobres; mas alguma vez vimos um rei que, para ajudar os pobres, tenha adoptado a sua condição de pobreza como fez Jesus Cristo? Conta-se como sendo um prodígio de caridade que o rei Santo Eduardo, tendo encontrado no caminho um mendigo paralítico e desprezado por todos, o tomou afectuosamente aos ombros e o deixou na igreja. Claro que esse gesto foi de grande de caridade, sensibilizou os povos e os encheu de admiração; mas, depois deste acto, Santo Eduardo não abandonou nem a realeza nem as riquezas que possuía.


Pelo contrário, Jesus, Rei do céu e da terra, não Se contenta, para salvar o homem, sua ovelha perdida, em descer do céu à procura dela nem em pô-la aos ombros (Lc 15,5): não hesita em Se despojar da sua majestade, das suas riquezas e das suas honrarias. Faz-Se pobre […], o mais pobre de todos os homens. São Pedro Damião diz que Ele esconde a sua púrpura, quer dizer, a sua majestade divina, sob a aparência de um pobre operário. São Gregório Nazianzeno escreve: «Aquele que dá aos ricos as suas riquezas escolheu para Si mesmo a pobreza, a fim de nos alcançar, pelos seus méritos, não os bens miseráveis e perecíveis da terra, mas os bens celestes que são imensos e eternos.» O seu exemplo convida-nos a desapegarmo-nos das riquezas deste mundo, que nos colocam em perigo de nos perdermos para sempre (cf Mc 10,23).







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