domingo, 11 de fevereiro de 2018

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Segunda-feira, dia 12 de Fevereiro de 2018

Segunda-feira da 6ª semana do Tempo Comum

Santa Eulália de Barcelona, virgem e mártir, +304

Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica: Os que creem veem os sinais

Tiago 1,1-11.

Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos que vivem na dispersão.
Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem,
tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância.
Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada.
Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada.
Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento.
Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor,
sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo.
Que o irmão de condição humilde se glorie na sua exaltação,
e o rico na sua humilhação, pois ele passará como a flor da erva.
Com efeito, ao despontar o Sol com ardor, a erva seca e a sua flor cai, perdendo toda a beleza; assim murchará também o rico nos seus empreendimentos.


Marcos 8,11-13.

Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu.
Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração».
Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Catecismo da Igreja Católica
§§ 156-159

Os que creem veem os sinais

As características da fé. A fé e a inteligência: O motivo de crer não é o facto de as verdades reveladas aparecerem como verdadeiras e inteligíveis à luz da nossa razão natural. Nós cremos «por causa da autoridade do próprio Deus revelador, que não pode enganar-Se nem enganar-nos». «Contudo, para que a homenagem da nossa fé fosse conforme à razão, Deus quis que os auxílios interiores do Espírito Santo fossem acompanhados de provas exteriores da sua Revelação» (Vaticano I). Assim, os milagres de Cristo e dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da Igreja, a sua fecundidade e estabilidade «são sinais certos da Revelação, adaptados à inteligência de todos», «motivos de credibilidade», mostrando que o assentimento da fé não é, «de modo algum, um movimento cego do espírito» (Vaticano I).

A fé é certa, mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda na própria Palavra de Deus, que não pode mentir. Sem dúvida que as verdades reveladas podem parecer obscuras à razão e à experiência humanas; mas «a certeza dada pela luz divina é maior do que a dada pela luz da razão natural» (S. Tomás de Aquino) «Dez mil dificuldades não fazem uma só dúvida» (Bem-aventurado J.H. Newman). «A fé procura compreender» (S.to Anselmo): é inerente à fé o desejo do crente de conhecer melhor Aquele em quem acreditou, e de compreender melhor o que Ele revelou. [...]

Fé e ciência: «Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas: o mesmo Deus, que revela os mistérios e comunica a fé, também acendeu no espírito humano a luz da razão. E Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade» (Vaticano I) «É por isso que a busca metódica, em todos os domínios do saber, se for conduzida de modo verdadeiramente científico e segundo as normas da moral, jamais estará em oposição à fé: as realidades profanas e as da fé encontram a sua origem num só e mesmo Deus. Mais ainda: aquele que se esforça, com perseverança e humildade, por penetrar no segredo das coisas é como que conduzido pela mão de Deus, que sustenta todos os seres e faz que eles sejam o que são, mesmo que não tenha consciência disso» (Vaticano II).







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