domingo, 1 de abril de 2018

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Segunda-feira, dia 02 de Abril de 2018

Segunda-feira NA OITAVA DA PÁSCOA

S. Francisco de Paula, eremita, fundador, +1507, Santa Maria do Egipto (Egipcíaca), eremita, séc. V

Comentário do dia
Simeão: «Jesus saiu ao seu encontro»

Actos 2,14.22-33.

No dia de Pentecostes, Pedro, de pé, com os onze Apóstolos, ergueu a voz e falou ao povo: «Homens da Judeia e vós todos que habitais em Jerusalém, compreendei o que está a acontecer e ouvi as minhas palavras:
Jesus de Nazaré foi um homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou no meio de vós, por seu intermédio, como sabeis.
Depois de entregue, segundo o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós destes-Lhe a morte, cravando-O na cruz pela mão de gente perversa.
Mas Deus ressuscitou-O, livrando-O dos laços da morte, porque não era possível que Ele ficasse sob o seu domínio.
Diz David a seu respeito: 'O Senhor está sempre na minha presença, com Ele a meu lado não vacilarei.
Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta, e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos, nem deixareis o vosso Santo sofrer a corrupção.
Destes-me a conhecer os caminhos da vida, a alegria plena em vossa presença'.
Irmãos, seja-me permitido falar-vos com toda a liberdade: o patriarca David morreu e foi sepultado, e o seu túmulo encontra-se ainda hoje entre nós.
Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que um descendente do seu sangue havia de sentar-se no seu trono,
viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo, dizendo que Ele não O abandonou na mansão dos mortos, nem a sua carne conheceu a corrupção.
Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disso todos nós somos testemunhas.
Tendo sido exaltado pelo poder de Deus, recebeu do Pai a promessa do Espírito Santo, que Ele derramou, como vedes e ouvis».


Mateus 28,8-15.

Naquele tempo, Maria Madalena e a outra Maria, que tinham ido ao túmulo do Senhor, afastaram-se a toda a pressa, cheias de temor e de grande alegria, e correram a levar aos discípulos a notícia da Ressurreição.
Jesus saiu ao seu encontro e saudou-as. Elas aproximaram-se, abraçaram-Lhe os pés e prostraram-se diante d'Ele.
Disse-lhes então Jesus: «Não temais. Ide avisar os meus irmãos que partam para a Galileia. Lá Me verão».
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha acontecido.
Estes reuniram-se com os anciãos e, depois de terem deliberado, deram aos soldados uma soma avultada de dinheiro,
com esta recomendação: «Dizei: 'Os discípulos vieram de noite roubá-l'O, enquanto nós estávamos a dormir'.
Se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos que vos deixem em paz».
Eles receberam o dinheiro e fizeram como lhes tinham ensinado. Foi este o boato que se divulgou entre os judeus, até ao dia de hoje.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Catequese 13

«Jesus saiu ao seu encontro»

Muitas pessoas acreditam na ressurreição de Cristo mas poucas têm dela uma visão clara. Como poderão aqueles que não a testemunharam adorar a Cristo como santo e como Senhor? Com efeito, está escrito: «Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" senão pelo Espírito Santo» (1Cor 12,3), e também: «Deus é Espírito e os que O adoram devem adorá-lo em espírito e verdade» (Jo 4,24). [...] Porque é então que o Espírito Santo nos incita a dizer hoje [na liturgia]: «Nós vimos a ressurreição de Cristo. Adoremos o Santo, o Senhor Jesus, o único que não tem pecado»? Porque nos convida a afirmá-lo, como se O tivéssemos visto? Cristo ressuscitou uma só vez, há mil anos, e mesmo nessa altura ninguém O viu ressuscitar. Quererá a Sagrada Escritura que mintamos?

Nem pensar! Pelo contrário, ela exorta-nos a atestar a verdade, esta verdade que, em cada um de nós, seus fiéis, emana da ressurreição de Cristo; e não o faz uma só vez, mas hora a hora, por assim dizer, sempre que o Mestre em pessoa, Cristo, ressuscita em nós, vestido de branco e fulgurante em raios de incorruptibilidade e de divindade. Porque a luminosa vinda do Espírito faz-nos entrever, como naquela manhã, a ressurreição do Mestre, ou antes, dá-nos a graça de O vermos, a Ele, o ressuscitado. É por isso que cantamos: «O Senhor é Deus e apareceu-nos» (Sl 117,27); e, aludindo à sua segunda vinda, acrescentamos: «Bendito O que vem em nome do Senhor» (v. 26). [...] É, pois, espiritualmente, aos olhos do nosso espírito, que Ele Se mostra e Se faz ver. E, quando isso se produz em nós pelo Espírito Santo, Ele ressuscita-nos dos mortos, vivifica-nos e dá-Se a ver, inteiro, vivo em nós, Ele que é o imortal e o eterno: dá-nos a graça de O conhecermos claramente, Ele que nos ressuscita consigo e nos faz entrar consigo na sua glória.







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