sexta-feira, 13 de abril de 2018

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Sabado, dia 14 de Abril de 2018

Sábado da 2ª semana da Páscoa

S. Pedro Gonçalves Telmo, confessor, +1246

Comentário do dia
São Pedro Crisólogo : «Logo o barco chegou à terra para onde se dirigiam»

Actos 6,1-7.

Naqueles dias, aumentando o número dos discípulos, os helenistas começaram a murmurar contra os hebreus, porque no serviço diário não se fazia caso das suas viúvas.
Então os Doze convocaram a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém que deixemos de pregar a palavra de Deus, para servirmos às mesas.
Escolhei entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para lhes confiarmos esse cargo.
Quanto a nós, vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da palavra».
A proposta agradou a toda a assembleia; e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
Apresentaram-nos aos Apóstolos, e estes oraram e impuseram as mãos sobre eles.
A palavra de Deus ia-se divulgando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém, e obedecia à fé também grande número de sacerdotes.


João 6,16-21.

Ao cair da tarde, os discípulos de Jesus desceram até junto do mar,
subiram para um barco e seguiram para a outra margem, em direção a Cafarnaum. Já fazia escuro e Jesus ainda não tinha ido ter com eles.
Como o vento soprava forte, o mar ia-se encrespando.
Tendo eles remado duas e meia a três milhas, viram Jesus aproximar-Se do barco, caminhando sobre o mar e tiveram medo.
Mas Jesus disse-lhes: «Sou Eu. Não temais».
Quiseram então recebê-l'O no barco mas logo o barco chegou à terra para onde se dirigiam.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 50, 1.2.3; PL 52, 339-340

«Logo o barco chegou à terra para onde se dirigiam»

Cristo sobe para um barco: mas não foi Ele quem descobriu o leito do mar depois de ter afastado as águas, para que o povo de Israel passasse a pé enxuto como num vale (Ex 14,29)? Não foi Ele quem acalmou as ondas do mar sob os pés de Pedro, de forma a que a água fosse para os seus passos um caminho sólido e seguro (Mt 14,29)?

Ele sobe para o barco. Para atravessar o mar deste mundo até ao fim dos tempos, Cristo sobe para o barco da sua Igreja, para conduzir em travessia pacífica, até à pátria do céu, os que nele creem, e transformar em cidadãos do reino aqueles com quem comunga na sua humanidade. É claro que Cristo não precisa do barco, mas o barco precisa de Cristo. De facto, sem este piloto vindo do céu, o barco da Igreja, agitado pelas ondas, nunca chegaria a bom porto.







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