quinta-feira, 17 de julho de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 18 de Julho de 2008

Hoje a Igreja celebra : Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, +1590

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Santo Agostinho : Entrar no repouso de Deus


Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.

Em certa ocasião, Jesus passava, num dia de sábado, através das searas. Os seus discípulos, que tinham fome, começaram a arrancar espigas e a comê-las. Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: «Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!» Mas Ele respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele? Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda, que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes? E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa? Ora, Eu digo vos que aqui está quem é maior que o templo. E, se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa. O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sobre o Génesis em sentido literal, IV, 13-14

Entrar no repouso de Deus


"Deus viu tudo o que tinha feito: era muito bom... E repousou, no sétimo dia, de todo trabalho que tinha realizado" (Gn 1,31 - 2,2) Vemos que as obras de Deus são boas e veremos o seu repouso depois das nossas obras, se elas forem boas. Foi como sinal deste repouso que Ele prescreveu ao povo dos Hebreus a observância do sábado. Mas eles praticavam-na de uma forma tão material que incriminavam Nosso Senhor quando O viam operar a nossa salvação em dia de sábado. Isso valeu-lhes uma resposta perfeitamente justa: "O meu Pai, até agora, continua a realizar a sua obra e eu também a continuo" (Jo 5,17), não só governando com Ele toda a criação mas também realizando a nossa salvação.
    
Mas, quando a graça foi revelada, os fiéis foram libertos do preceito do sábado, que consistia na observância de um dia. Agora, pela graça, o cristão observa um "sábado" perpétuo, se tudo o que ele faz de bom o fizer na esperança do repouso que há-de vir e se não se glorificar das suas boas obras como se elas lhe pertencessem e não fossem algo que recebeu. Agindo assim, e recebendo e considerando o sacramento do Baptismo como um "sábado", isto é, como o repouso do Senhor no seu túmulo (Rm 6,4), o cristão repousa das suas obras passadas, caminha pelas veredas de uma vida nova e reconhece que Deus age nele, Deus que simultaneamente age porque governa as suas criaturas e se repousa porque tem em si a tranquilidade eterna.
      
Deus não se fatigou ao criar, nem repousou ao cessar de criar; mas, pela linguagem da Sagrada Escritura, quis inspirar-nos o desejo do seu repouso... Quis santificar aquele dia... como se, mesmo para Ele que não se fatiga ao trabalhar, o repouso tivesse mais valor do que a acção. É o que nos ensina o Evangelho quando o Senhor diz que Maria, ao sentar-se e permanecer em repouso aos seus pés para escutar a sua palavra, escolheu uma parte melhor do que a de Marta, mesmo se esta se ocupava com boas obras em ordem ao serviço (Lc 10, 39 sg).





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