quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 12 de Fevereiro de 2009

Quinta-feira da 5ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Eulália de Barcelona, virgem e mártir, +304

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Guigues de Chartres : «Ela veio lançar-se a Seus pés»


Evangelho segundo S. Marcos 7,24-30.

Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde passar despercebido, porque logo uma mulher que tinha uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a seus pés. Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia-lhe que expulsasse da filha o demónio. Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.» Mas ela replicou: «Dizes bem, Senhor; mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos.» Jesus disse: «Em atenção a essa palavra, vai; o demónio saiu de tua filha.» Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demónio tinha-a deixado.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Guigues de Chartres (1083-1136), Prior da Grande Cartuxa
Carta sobre a vida contemplativa, 6-7 (trad. Orval ; cf SC 163, p. 95)

«Ela veio lançar-se a Seus pés»


«Senhor, Tu que só os corações puros podem ver (Mt 5, 8), eu procuro, na leitura e na meditação, encontrar a verdadeira pureza do coração e a forma de a obter para poder, graças a ela, conhecer-Te, por pouco que seja. Procurei o Teu rosto, Senhor, procurei o Teu rosto (Sl 26, 8). Meditei muito dentro do meu coração, e um fogo se iluminou na minha meditação: o desejo de Te conhecer melhor. Quando Tu partes para mim o pão da Sagrada Escritura, eu reconheço-Te nessa fracção de pão (Lc 24, 30-35). E quanto melhor Te conheço, mais desejo conhecer-Te, não só no sentido do texto, mas no sabor da experiência.

Não o peço, Senhor, pelos meus méritos, mas por causa da Tua misericórdia. Devo confessar que sou, realmente, pecador e indigno, mas «mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos». Dá-me portanto, Senhor, em fiança pela herança futura, ao menos uma gota da chuva celeste para refrescar a minha sede, pois estou sequioso de amor. [...]»

É através deste tipo de discursos que a alma chama pelo seu Esposo. E o Senhor, que olha pelos justos e que não ouve apenas as suas preces mas está presente nessa oração, não espera pelo final. Ele interrompe o discurso a meio; aparece de repente, vem rapidamente ao encontro da alma que O deseja, fluindo no doce orvalho do céu como o perfume mais precioso. Ele recria a alma fatigada, alimenta a que tem fome, fortifica a sua fragilidade, reaviva-a mortificando-a através de um admirável esquecimento de si própria, torna-a sóbria ao enebriá-la.





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