domingo, 22 de fevereiro de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 23 de Fevereiro de 2009

Segunda-feira da 7ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Policarpo, bispo, mártir, +155

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Santa Teresa d'Ávila : «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»


Evangelho segundo S. Marcos 9,14-29.

Ia ter com os seus discípulos, quando viu em torno deles uma grande multidão e uns doutores da Lei a discutirem com eles. Assim que viu Jesus, toda a multidão ficou surpreendida e acorreu a saudá-lo. Ele perguntou: «Que estais a discutir uns com os outros?» Alguém de entre a multidão disse-lhe: «Mestre, trouxe-te o meu filho que tem um espírito mudo. Quando se apodera dele, atira-o ao chão, e ele põe-se a espumar, a ranger os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram.» Disse Jesus: «Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.» E levaram-lho. Ao ver Jesus, logo o espírito sacudiu violentamente o jovem, e este, caindo por terra, começou a estrebuchar, deitando espuma pela boca. Jesus perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?» Respondeu: «Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água, para o matar. Mas, se podes alguma coisa, socorre-nos, tem compaixão de nós.» «Se podes...! Tudo é possível a quem crê», disse-lhe Jesus. Imediatamente o pai do jovem disse em altos brados: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» Vendo, Jesus, que acorria muita gente, ameaçou o espírito maligno, dizendo: «Espírito mudo e surdo, ordeno-te: sai do jovem e não voltes a entrar nele.» Dando um grande grito e sacudindo-o violentamente, saiu. O jovem ficou como morto, a ponto de a maioria dizer que tinha morrido. Mas, tomando-o pela mão, Jesus levantou-o, e ele pôs-se de pé. Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-lhe em particular: «Porque é que nós não pudemos expulsá-lo?» Respondeu: «Esta casta de espíritos só pode ser expulsa à força de oração.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa d'Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
O Castelo Interior, 6.ª Morada, cap. 4

«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»


Certas verdades acerca da grandeza de Deus estão tão impressas na alma que, ainda que lhe faltasse a fé para lhe dizer quem Ele é, e para a obrigar a reconhecê-Lo como seu Deus, a alma adorá-Lo-ia como tal. Foi exactamente isto o que fez Jacob, depois da visão da escada misteriosa (Gn 28,12s). É provável que este patriarca tenha compreendido, nesse instante, outros segredos que não pôde depois explicar [...]. Não sei se estou a exprimir-me bem, porque, ainda que tenha ouvido falar deste episódio, não sei se as minhas recordações são exactas. Também Moisés não pôde explicar tudo o que tinha visto na sarça, senão o que Deus lhe permitiu que revelasse. Mas, se Deus não tivesse comunicado à sua alma a certeza dessas coisas secretas, se não lhe tivesse dado a ver e a acreditar que eram coisas vindas de Deus, não se teria metido em tantas e tão grandes provações. Seguramente deve ter descoberto, no meio dos espinhos daquela sarça, tão profundas verdades, que lhe deram a necessária coragem para fazer o que fez pelo povo de Israel.

Não temos pois de procurar, nas coisas ocultas de Deus, razões para as compreender. Mas, porque acreditamos que Ele é todo-poderoso, devemos igualmente acreditar que, na nossa imensa pobreza, somos incapazes de compreender as Suas grandezas. Louvemo-Lo pois muito, porque é Seu grande desejo revelar-nos algumas das Suas grandezas.





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