sexta-feira, 3 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 04 de Abril de 2009

Sábado da 5ª semana da Quaresma


Hoje a Igreja celebra : Santo Isidoro de Sevilha, bispo, Doutor da Igreja, +636

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Rupert de Deutz : «Para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»


Evangelho segundo S. João 11,45-57.

Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos? Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.» Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada, nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.» Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos. Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte. Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos. Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?» Entretanto, os sumos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem de que, se alguém soubesse onde Ele estava, o indicasse para o prenderem.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Comentário ao Evangelho de São João, livro 10; PL 169, 646 ss. (trad. En Calcat)

«Para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos»


«Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Vós não entendeis nada, nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira." Ora ele não disse isto por si mesmo.»

Que significam estas últimas palavras - «ele não disse isto por si mesmo»» -, senão que Caifás não tirou estas palavras do fundo de si mesmo? Na verdade, já antes de Caifás existir, tinham sido proferidas estas palavras: «Jesus tinha de morrer pelo povo.» Sim, estas palavras tinham sido reveladas aos santos profetas, tinham até sido proferidas antes de os profetas virem a este mundo, antes de Abraão ter vindo à existência, antes de Adão ter sido formado. Estas palavras estavam já na mente do Pai quando declarou: «Façamos o homem à Nossa imagem» (Gn 1, 6). Foi nessa altura que ficou dito que Jesus tinha de morrer pelo povo.

Portanto, Caifás não o disse por si mesmo, mas porque era o «Sumo Sacerdote naquele ano». E o que disse ele? [...] Que era necessário que um só homem, um homem único, o Santos dos santos, o Sol da justiça, Jesus Cristo, morresse pelo povo; e não apenas pelo povo saído de Abraão, mas ainda por todos aqueles que Deus tinha destinado, desde a criação do mundo, a serem Seus filhos (Ef 1, 5). Esses que tinham sido expulsos do paraíso original e dispersos pelos quatro cantos do mundo; era necessário reuni-los de toda a massa humana, até ao último eleito.





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