sexta-feira, 17 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 18 de Abril de 2009

SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA


Sábado na Oitava de Páscoa
Hoje a Igreja celebra : Santa Maria da Encarnação, viúva, +1618

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Cardeal John Henry Newman : Testemunhas da ressurreição


Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.

Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios. Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto. Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo. Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles. Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
PS 1, 22 «Witnesses of the Ressurrection»

Testemunhas da ressurreição


Seria de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número de pessoas possível, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário, vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas escolhidas, e especialmente os Seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro: «Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da Sua ressurreição dos mortos» (Act 10, 40-41).

À primeira vista, isto parece-nos estranho. Com efeito, temos uma ideia muito diferente da Ressurreição, representamo-la como uma manifestação deslumbrante e visível da glória Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos Seus carrascos se Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Reconheçamos que tal raciocínio nos levaria a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é correcto. Seria supor que Cristo veio julgar o mundo nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]

Por que Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»? Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...] Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos? Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado, sem mudança eficaz. Os Seus milagres anteriores já não tinham convencido a todos [...]; que teriam dito e sentido a mais do que anteriormente, mesmo que «alguém ressuscitasse dentre os mortos»? (Lc 16, 31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhos da Sua ressurreição, ministros da Sua palavra, fundadores da Sua Igreja. Como poderia a multidão, com a sua natureza inconstante, adivinhá-lo?





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