quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 15 de Janeiro de 2010


Hoje a Igreja celebra : Santo Amaro ou Mauro, religioso, +584,  S. Paulo, eremita, confessor, +342

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São João Crisóstomo : «Vendo Jesus a fé daqueles homens»


Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12.

Dias depois, tendo Jesus voltado a Cafarnaúm, ouviu-se dizer que estava em casa. Juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar, e anunciava-lhes a Palavra. Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens. Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico. Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.» Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações: «Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?» Jesus percebeu logo, em seu íntimo, que eles assim discorriam; e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu catre e anda'? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados, Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.» Ele levantou-se e, pegando logo no catre, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, seguidamente Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias soltas, Sobre o paralítico

«Vendo Jesus a fé daqueles homens»


Este paralítico tinha fé em Jesus Cristo. Prova disso é a maneira como foi apresentado a Cristo. Desceram-no pelo tecto da casa. [...] Sabeis que os doentes estão num abatimento tão grande e de tão mau humor, que frequentemente os bons cuidados que lhes são prestados os entristecem. [...] Mas este paralítico está contente por ser retirado do seu quarto e por ser visto publicamente, atravessando com a sua miséria as praças e as ruas. [...]

Este paralítico não sofre de amor-próprio. A multidão cerca a casa onde está o Salvador, todas as passagens estão fechadas, a entrada pejada. Pouco importa! Será introduzido pelo tecto, está contente: o amor é tão hábil, a caridade tão engenhosa! «Quem procura, encontra; e ao que bate, hão-de abrir» (Mt 7, 8) Este paciente não perguntará aos amigos que o transportam: «O que vão fazer? Porquê tanta perturbação? Porque este ardor? Esperem que a casa fique vazia e que partam todos. Então poderemos apresentar-nos a Jesus quando estiver quase só...» Não, o paralítico não pensa nada de semelhante; é uma glória para ele haver um grande número de testemunhas da sua cura.





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