domingo, 7 de março de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 08 de Março de 2010

Segunda-feira da 3ª semana da Quaresma


Hoje a Igreja celebra : S. João de Deus, religioso, fundador, +1550,  S. João de Ávila, confessor, +1569

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Santo Agostinho : A viúva de Sarepta


Evangelho segundo S. Lucas 4,24-30.

Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon. Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.» Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor. E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo. Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 11, 2-3 (a partir da trad. Brésard, ano B, p. 260)

A viúva de Sarepta


Esta viúva sem recursos saíra de casa para apanhar dois troncos de lenha para cozer pão, quando se cruzou com Elias. Esta mulher era o símbolo da Igreja; sendo uma cruz formada por dois pedaços de lenha, aquela que ia morrer procurava com que viver eternamente. Há aqui um mistério escondido. [...] Elias disse-lhe: «Vai, dá-me primeiro de comer com a tua pobreza, e as tuas riquezas não terão fim.» Que pobreza tão bem-aventurada! Se a viúva recebeu aqui em baixo tamanho salário, a que recompensa não terá ela direito na outra vida!

Insisto neste pensamento: não contemos com a recolha do fruto das nossas sementeiras no mesmo tempo em que semeamos. Aqui em baixo, semeamos na dor aquilo que será a colheita das boas obras, mais tarde colheremos o fruto na alegria, segundo o que está escrito: «Partimos, partimos a chorar, lançando a semente. Regressamos, regressamos a cantar, trazendo as espigas» (Sl 125, 6). O gesto de Elias para com esta mulher era, na realidade, um símbolo e não a sua recompensa. Porque se esta viúva tivesse sido recompensada aqui em baixo por ter alimentado o homem de Deus, seria uma sementeira bem pobre, seria uma colheita bem magra! Ela apenas recebeu um bem temporal: a farinha que não se esgotou, o azeite que não diminuiu até ao dia em que o Senhor regou a terra com a Sua chuva. Este sinal, que lhe foi concedido por Deus durante poucos dias, era o símbolo da sua vida futura, onde a nossa recompensa não diminuirá. A nossa farinha será Deus! Como a farinha desta mulher não se esgotou durante aqueles dias, Deus não nos faltará durante toda a eternidade. [...] Semeia com confiança, e a tua colheita chegará seguramente; chegará mais tarde, mas quando chegar, colherás sem fim.





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