sexta-feira, 15 de abril de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 16 de Abril de 2011

Sábado da 5ª semana da Quaresma


Santo do dia : S. Bento José Labre, peregrino, +1783,  Santa Engrácia de Saragoça, virgem, mártir, +305,  Santa Bernadette, vidente de Lourdes

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São Roberto Belarmino : A partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte

Evangelho segundo S. João 11,45-56.

Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele.
Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito.
Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos?
Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.»
Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada,
nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.»
Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos.
Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte.
Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos.
Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.
Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Roberto Belarmino (1542-1621), jesuita, bispo e Doutor da Igreja
A ascensão da alma para Deus (a partir da trad. rev. Tournay)

A partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte


Ó Senhor, aquilo que nos ensinas poderia parecer excessivamente difícil, excessivamente pesado, se nos falasses de outra tribuna; mas, dado que nos instruis mais pelo exemplo que pela palavra, Tu que és «Mestre e Senhor» (Jo 13, 14), como ousaremos dizer o contrário, nós que somos Teus servos e Teus discípulos? Aquilo que dizes é perfeitamente verdadeiro, aquilo que ordenas perfeitamente justo, e a cruz de onde nos falas o atesta. Atesta-o igualmente o sangue que corre a jorros e que brada ao céu (Gn 4, 10), e por fim, também esta morte: se por ela se rasgou o véu do templo e se abriram fendas nas mais duras rochas (Mt 27, 51), como não fará o mesmo, e mais ainda, ao coração dos crentes, levando-os a submeter-se?


Senhor, queremos pagar-Te amor com amor; e, se o desejo de Te seguir não procede ainda do nosso amor a Ti, porque este é fraco, que proceda ao menos do nosso amor ao Teu amor. Se nos atrais a Ti, «corremos ao odor do Teu perfume» (Ct 1, 4): não desejamos apenas amar-Te e seguir-Te, mas estamos decididos a desprezar este mundo [...] quando vemos que Tu, o nosso mestre, não tomaste para Ti as alegrias deste mundo. Vemos-Te afrontar a morte, não numa cama, mas no lenho que faz justiça; sendo rei, não queres outro trono senão este patíbulo. [...] Movidos pelo Teu exemplo de rei cheio de sabedoria, recusamos o apelo deste mundo e dos seus luxos e, tomando a Tua cruz sobre os nossos ombros, propomo-nos seguir-Te, só a Ti. [...] Dá-nos somente a ajuda de que precisamos, dá-nos força para Te seguirmos.






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