quinta-feira, 15 de março de 2018

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Sexta-feira, dia 16 de Março de 2018

Sexta-feira da 4ª semana da Quaresma

Santo Abraão, eremita, séc. V, Santa Margarida de Cortona, religiosa, penitente, +1297, Santa Eusébia, abadessa, +680

Comentário do dia
Orígenes : «Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora»

Sab. 2,1a.12-22.

Dizem os ímpios, pensando erradamente:
«Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras. Censura-nos as transgressões da Lei e repreende-nos as faltas de educação.
Declara ter o conhecimento de Deus e chama-se a si mesmo filho do Senhor.
Tornou-se uma censura viva dos nossos pensamentos e até a sua vista nos é insuportável.
A sua vida não é como a dos outros e os seus caminhos são muito diferentes.
Somos considerados por ele como escória e afasta-se dos nossos caminhos como de uma coisa impura. Proclama feliz a morte dos justos e gloria-se de ter a Deus como pai.
Vejamos se as suas palavras são verdadeiras, observemos como é a sua morte.
Porque, se o justo é filho de Deus, Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários.
Provemo-lo com ultrajes e torturas, para conhecermos a sua mansidão e apreciarmos a sua paciência.
Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo.
Assim pensam os ímpios, mas enganam-se, porque a sua malícia os cega.
Ignoram os segredos de Deus e não esperam que a santidade seja premiada, nem acreditam que haja recompensa para as almas puras.


João 7,1-2.10.25-30.

Naquele tempo, Jesus percorria a Galileia, evitando andar pela Judeia, porque os judeus procuravam dar-Lhe a morte.
Estava próxima a festa dos Tabernáculos.
Quando os seus parentes subiram a Jerusalém, para irem à festa, Ele subiu também, não às claras, mas em segredo.
Diziam então algumas pessoas de Jerusalém: «Não é este homem que procuram matar?
Vede como fala abertamente e não Lhe dizem nada. Teriam os chefes reconhecido que Ele é o Messias?
Mas nós sabemos de onde é este homem, e, quando o Messias vier, ninguém sabe de onde Ele é».
Então, em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo: «Vós Me conheceis e sabeis de onde Eu sou! No entanto, Eu não vim por minha própria vontade e é verdadeiro Aquele que Me enviou e que vós não conheceis.
Mas Eu conheço-O, porque d'Ele venho e foi Ele que Me enviou».
Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário a S. João 19,12; PG 14, 158

«Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora»

Procurar Jesus é muitas vezes um bem, porque é o mesmo que procurar o Verbo, a verdade e a sabedoria. Mas direis que as palavras «procurar Jesus» são em frequentemente pronunciadas a propósito dos que Lhe querem mal, como por exemplo em: «Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora»; em «Eu sei que sois a descendência de Abraão, mas procurais matar-Me porque a minha palavra não tem cabimento em vós» (Jo 8,37); e em «Mas vós procurais matar-Me, a Mim que vos disse a verdade que ouvi a Deus» (Jo 8,40).

Estas palavras [...] não se opõem a esta outra: «Quem procura encontra» (Mt 7,8). Existem diferenças entre os que procuram Jesus, pois nem todos O procuram sinceramente, para a sua salvação e para obter a sua ajuda. Há pessoas que O procuram por razões que estão muito longe do bem. Por isso, só encontram a paz aqueles que O procuram de coração sincero, aqueles de quem se pode verdadeiramente dizer que procuram o Verbo que está com Deus (Jo 1,1), para que Ele os leve a seu Pai. [...]

Ele ameaça ir-Se embora se não for acolhido: «Vou-me embora: vós haveis de Me procurar e não Me encontrareis» (Jo 8,21). [...] Ele sabe de quem Se afasta e junto de quem permanece sem ser ainda encontrado, para que quem O procura O encontre no tempo favorável.







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