domingo, 3 de fevereiro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 04 de Fevereiro de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. João de Brito, presbítero e mártir, +1693

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Beato Carlos de Foucauld : «Vai para casa, para junto dos teus ; conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti»


Evangelho segundo S. Marcos 5,1-20.

Chegaram à outra margem do mar, à região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, veio ao seu encontro, saído dos túmulos, um homem possesso de um espírito maligno. Tinha nos túmulos a sua morada, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com uma corrente, pois já fora preso muitas vezes com grilhões e correntes, e despedaçara os grilhões e quebrara as correntes; ninguém era capaz de o dominar. Andava sempre, dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Avistando Jesus ao longe, correu, prostrou-se diante dele e disse em alta voz: «Que tens a ver comigo, ó Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te, por Deus, que não me atormentes!» Efectivamente, Jesus dizia: «Sai desse homem, espírito maligno.» Em seguida, perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Respondeu: «O meu nome é Legião, porque somos muitos.» E suplicava-lhe insistentemente que não o expulsasse daquela região. Ora, ali próximo do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. E os espíritos malignos suplicaram a Jesus: «Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles.» Jesus consentiu. Então, os espíritos malignos saíram do homem e entraram nos porcos, e a vara, cerca de uns dois mil, precipitou-se do alto no mar e ali se afogou. Os guardas dos porcos fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos. As pessoas foram ver o que se passara. Ao chegarem junto de Jesus, viram o possesso sentado, vestido e em perfeito juízo, ele que estivera possuído de uma legião; e ficaram cheias de temor. As testemunhas do acontecimento narraram-lhes o que tinha sucedido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então, pediram a Jesus que se retirasse do seu território. Jesus voltou para o barco e o homem que fora possesso suplicou-lhe que o deixasse andar com Ele. Não lho permitiu. Disse-lhe antes: «Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti e como teve misericórdia de ti.» Ele retirou-se, começou a apregoar na Decápole o que Jesus fizera por ele, e todos se maravilhavam.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato Carlos de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Sahara
Meditação 194 sobre os Evangelhos (trad. de Œuvres Spirituelles, Seuil 1958, pp. 212-215)

«Vai para casa, para junto dos teus ; conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti»


Ao desejarmos seguir a Jesus, não nos espantemos se Ele não no-lo permitir logo, ou se até nunca no-lo chegar a permitir. […] Com efeito a sua visão alcança muito mais do que a nossa; Ele quer não só o nosso bem, como o de todos. […]

Decididamente, partilhar a vida com e como os apóstolos, é um bem e uma graça, e devemos ter por tarefa contínua aproximarmo-nos desta imitação da sua vida. Mas […] a verdadeira, a única perfeição, não é levar este ou aquele tipo de vida, é fazer a vontade de Deus; é levar o género de vida que Deus quiser, no local onde ele quiser, e levar esse tipo de vida como Ele próprio o teria feito. […]

Quando Ele nos deixar escolher por nós próprios, então sim, procuremos segui-Lo passo a passo o mais exactamente possível, partilhar a sua vida tal como ela era, como fizeram os apóstolos durante a sua vida e mesmo após a sua morte; o amor incita-nos a tal imitação.[…] Quando a sua vontade nos quiser noutro local, vamos aonde Ele nos quiser, façamos por levar o tipo de vida designado pela sua vontade, mas, onde quer que estejamos, aproximemo-nos sempre d'Ele com todas as nossas forças e ajamos, em qualquer circunstância ou estado, como Ele próprio nesse local teria estado e agido, pois a vontade de seu Pai ali o pôs, tal como aqui nos põe, a nós.





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