sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 23 de Fevereiro de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Policarpo, bispo, mártir, +155

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Sto. André de Creta : "Aqui morro de fome! Vou regressar para casa de meu pai"


Evangelho segundo S. Lucas 15,1-3.11-32.

Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem. Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: Disse ainda: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde.' E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada. Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações. Então, foi colocar-se ao serviço de um dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. E, caindo em si, disse: 'Quantos jornaleiros de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.' E, levantando-se, foi ter com o pai. Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos. O filho disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.' Mas o pai disse aos seus servos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado.' E a festa principiou. Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. Disse-lhe ele: 'O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo.' Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse. Respondendo ao pai, disse-lhe: 'Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos; e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.' O pai respondeu-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.'»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Sto. André de Creta (660-740), monge e bispo
Grande Cânone da liturgia ortodoxa para a Quaresma, 1ª ode

"Aqui morro de fome! Vou regressar para casa de meu pai"


Por onde começar a chorar o que fiz ao longo da vida?
Quais serão os primeiros acordes desse canto de luto?
Concede-me, ó Cristo, o perdão dos meus pecados...

Tal como o oleiro amassando a argila,
tu me deste, ó meu Criador, carne e ossos, espírito e vida.
Senhor que me criaste, meu juiz e meu Salvador,
traz-me hoje de volta para ti.

Ó meu Salvador, diante de ti confesso as minhas faltas.
Eu caí sob os golpes do Inimigo.
Eis as chagas com que os meus pensamentos assassinos,
quais salteadores, mutilaram a minha alma e o meu corpo (Lc 10,20sg).

Eu pequei, ó Salvador, mas sei que amas o homem.
É a tua ternura que nos castiga
e a tua misericórdia é como o fogo.
Vês-me chorar e vens a mim
tal como o Pai acolhe o filho pródigo.

Desde a juventude, ó meu Salvador, desprezei os teus mandamentos.
Passei a vida em paixões e inconsciências.
Grito por ti: antes que chegue a morte,
salva-me...

Em coisas vãs dissipei o património da minha alma.
Não colhi os frutos do fervor e tenho fome.
E grito: Pai de ternura, vem a mim,
guarda-me na tua misericórdia.

Aquele que os ladrões assaltaram (Lc 10,30sg),
sou eu no desvario dos meus pensamentos.
Eles atacam-me, ferem-me.
Inclina-te sobre mim, Cristo Salvador, e cura-me.

O sacerdote viu-me e afastou-se.
O levita viu-me, nu e sofrendo, e passou adiante.
Mas tu, Jesus nascido de Maria,
tu paras e socorres-me...

Lanço-me a teus pés, Jesus,
pequei contra o teu amor.
Liberta-me deste fardo pesado demais
e, na tua misericórdia, acolhe-me.

Não entres em juizo contra mim,
não reveles as minhas acções,
não prescrutes motivos e desejos.
Mas, na tua compaixão, ó Todo-Poderoso,
fecha os olhos às minhas faltas e salva-me.

Eis o tempo do arrependimento. Venho a ti.
Liberta-me do pesado fardo dos meus pecados
e, na tua ternura, dá-me lágrimas de arrependimento.





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