terça-feira, 6 de maio de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 07 de Maio de 2008

Hoje a Igreja celebra : Santa Flávia Domitila, Virgem e Mártir, séc. I,  Nossa Senhora dos Desamparados

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Santo Agostinho : «E, ainda no mundo, digo estas coisas para que tenham em si a plenitude da minha alegria»


Evangelho segundo S. João 17,11-19.

Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos! Enquanto estava com eles, Eu guardava-os em ti, em ti que a mim te deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o homem da perdição, cumprindo-se desse modo a Escritura. Mas agora vou para ti e, ainda no mundo, digo isto para que eles tenham em si a plenitude da minha alegria. Entreguei-lhes a tua palavra, e o mundo odiou-os, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno. De facto, eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade; a Verdade é a tua palavra. Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo, e por eles totalmente me entrego, para que também eles fiquem a ser teus inteiramente, por meio da Verdade.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja
Sermões sobre S. João, n.º 107

«E, ainda no mundo, digo estas coisas para que tenham em si a plenitude da minha alegria»


Tendo dito a seu Pai: «Doravante, já não estou neste mundo [...]; vou para Ti» (Jo 17,11), Nosso Senhor recomenda a seu Pai aqueles que iam ficar privados da sua presença física: «Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti». Enquanto homem, Jesus pede a Deus pelos discípulos que recebeu de Deus. Mas prestemos atenção às palavras que diz a seguir: «Para serem um, como Nós somos!». Reparemos que Ele não diz: "Para que, connosco, sejam um", ou: "Para que sejamos, nós e eles, uma só coisa, como Nós somos um", mas diz: «Para que sejam um como nós». Que sejam um na sua natureza, como nós somos um na nossa. Estas palavras, por serem verdadeiras, exigem que Jesus tenha falado como tendo a mesma natureza divina que seu Pai, como noutro passo diz: «Eu e o Pai somos um» (Jo 10,30). Na sua natureza humana, Ele tinha dito: «O Pai é mais do que Eu». (Jo 14,28), mas como n'Ele Deus e o homem são apenas uma e a mesma pessoa, compreendemos que Ele é homem porque reza, e compreendemos que é Deus porque é um com Aquele a quem reza [...].

«Mas agora vou para Ti e, ainda no mundo, digo estas coisas para que tenham em si a plenitude da minha alegria». Ele ainda não tinha deixado o mundo, ainda aqui estava mas, como ia deixá-lo em breve, era como se aqui já não estivesse. Mas que alegria era essa cuja plenitude Ele queria que os discípulos tivessem? Já antes Ele o explicou, quando disse: «Para serem um, como Nós somos!». Esta alegria, que é a sua e que Ele lhes deu, Ele predisse que havia de se cumprir integralmente, e é por isso que fala dela «no mundo». Essa alegria é a paz e a bondade do mundo que há-de vir; para a obtermos, temos de viver neste mundo na moderação, na justiça e na piedade.





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