domingo, 14 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 15 de Dezembro de 2008

Segunda-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero, fundador, +1856

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Beda: «Todos consideram João um profeta»


Evangelho segundo S. Mateus 21,23-27.

Em seguida, entrou no templo. Quando estava a ensinar, foram ter com Ele os sumos sacerdotes e os anciãos do povo e disseram-lhe: «Com que autoridade fazes isto? E quem te deu tal poder?» Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer vos uma pergunta. Se me responderdes, digo-vos com que autoridade faço isto. De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a pensar entre si: «Se respondermos: 'Do Céu', vai dizer-nos: 'Porque não lhe destes crédito?' E, se respondermos: 'Dos homens', ficamos com receio da multidão, pois todos têm João por um profeta.» E responderam a Jesus: «Não sabemos.» Disse-lhes Ele, por seu turno: «Também Eu vos não digo com que autoridade faço isto.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, doutor da Igreja
Sermão n°1; CCL 122, 2 (trad. cf. Solesmes, Leccionário, I, p. 161)

«Todos consideram João um profeta»


      Se tentarmos perceber porque é que João baptizava, uma vez que o seu baptismo não podia remir os pecados, a razão torna-se clara: é que, para se manter fiel ao seu ministério de percursor, tinha de baptizar antes do Senhor, tal como nasceu, pregou e morreu antes Dele. Ao mesmo tempo, impedia que a querela invejosa dos Fariseus se prendesse com o Seu ministério, o que aconteceria caso Ele tivesse feito o primeiro baptismo aos homens. «De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Como não ousaram negar que vinha do Céu, foram obrigados a reconhecer que as obras Daquele que João anunciava eram, também elas, levadas a cabo por um poder que vinha do Céu. Embora o baptismo de João não remisse os pecados, não era infrutífero para os que o recebiam. [...] Era um sinal de fé e de arrependimento, quer dizer, recordava que todos se deviam abster do pecado, dar esmola, acreditar em Cristo e apressar-se a receber o Seu baptismo logo que Ele aparecesse, de modo a serem purificados pela remissão dos pecados.

      Além disso, o deserto em que João vivia representa a vida dos santos afastados dos prazeres deste mundo. Quer vivam sós ou entre as multidões tendem, sem cessar e com toda a sua alma, a desapegar-se dos desejos do mundo presente. Encontram a sua alegria num apego exclusivo a Deus, no íntimo dos seus corações, e em não colocar a sua esperança senão Nele. Era para essa solidão da alma, tão cara a Deus, que o Profeta se queria encaminhar, com a ajuda do Espírito Santo, quando exclamava: «Quem me dera ter asas como a pomba, para poder voar e encontrar abrigo!» (Sl 54,7).






Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.