domingo, 6 de dezembro de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 07 de Dezembro de 2009

Segunda-feira da 2a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Santo Ambrósio, bispo, Doutor da Igreja, +397

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Aelred de Rielvaux : «Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?»


Evangelho segundo S. Lucas 5,17-26.

Um dia, quando Jesus ensinava, estavam ali sentados alguns fariseus e doutores da Lei, que tinham vindo de todas as localidades da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e o poder do Senhor levava-o a realizar curas. Apareceram uns homens que traziam um paralítico num catre e procuravam fazê-lo entrar e colocá-lo diante dele. Não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao tecto e, através das telhas, desceram-no com a enxerga, para o meio, em frente de Jesus. Vendo a fé daqueles homens, disse: «Homem, os teus pecados estão perdoados.» Os doutores da Lei e os fariseus começaram a murmurar, dizendo: «Quem é este que profere blasfémias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?» Mas Jesus, penetrando nos seus pensamentos, tomou a palavra e disse-lhes: «Que estais a pensar em vossos corações? Que é mais fácil dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados, ordeno-te disse ao paralítico: Levanta-te, pega na enxerga e vai para tua casa.» No mesmo instante, ergueu-se à vista deles, pegou na enxerga em que jazia e foi para a sua casa, glorificando a Deus. Todos ficaram estupefactos e glorificaram a Deus, dizendo cheios de temor: «Hoje vimos maravilhas!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Aelred de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para a Natividade

«Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?»


Ó infeliz Adão! Que procuravas tu para além da presença divina? Mas, ingrato, aí estás tu a ruminar o mal que fizeste: «Não, eu serei como Deus!» (cf. Gn 3, 5) Que orgulho intolerável! Acabas de ser feito de barro e de lodo e, na tua insolência, queres ser comparável a Deus? [...] Foi assim que o orgulho engendrou a desobediência, causa da nossa infelicidade. [...]

Que humildade poderia compensar um tal orgulho? Que obediência de homem poderia redimir uma tal falta? Cativo, como poderia ele libertar um cativo? Impuro, poderia ele libertar um impuro? Meu Deus, irá então a vossa criatura perecer? «Ter-se-á Deus esquecido da Sua compaixão, ou terá fechado com ira o Seu coração?» [Sl 77 (76), 10] Ó, não! «Os desígnios que tenho acerca de vós [são] desígnios de prosperidade e não de calamidade», diz o Senhor (Jr 29, 11).

Apressa-Te então, Senhor: vem depressa! Vê as lágrimas dos pobres. Escuta, «chegue junto de ti o gemido dos cativos» [Sl 79 (78), 11]. Que tempo de felicidade, que dia amado e desejado surgirá quando a voz do Pai gritar: «Por causa da aflição dos humildes e dos gemidos dos pobres, Me levantarei» [Sl 12 (11), 6] [...] Sim, «Salva-nos, Senhor, pois cada vez há menos justos!» [Sl 12 (11), 2].





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