EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68 Terça-feira, dia 15 de Abril de 2008 Hoje a Igreja celebra : S. Crescente, mártir, +354
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santa Teresa de Ávila : «O Pai e Eu somos um»
Evangelho segundo S. João 10,22-30.
Em Jerusalém celebrava-se, então, a festa da Dedicação do templo. Era Inverno. Jesus passeava pelo templo, debaixo do pórtico de Salomão. Rodearam-no, então, os judeus e começaram a perguntar-lhe: «Até quando nos deixarás na incerteza? Se és o Messias, di-lo claramente.» Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, mas não credes. As obras que Eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho a meu favor; mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço-as e elas seguem-me. Dou-lhes a vida eterna, e nem elas hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão. O que o meu Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai. Eu e o Pai somos Um.» Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja As Relações, 47
«O Pai e Eu somos um»
No dia da festa de Santo Agostinho, acabava eu de comungar, quando compreendi, quase podia dizer que vi não sei explicar como, sei apenas que isto se passou no meu intelecto e que foi muito rápido , de que forma as três Pessoas da Santíssima Trindade, que tenho gravadas na minha alma, são uma mesma coisa. Isto foi-me mostrado por meio de uma representação verdadeiramente extraordinária e numa luz extremamente viva. O efeito que a minha alma experimentou foi muito diferente daquele que a visão da fé produz em nós. A partir desse momento, não consigo pensar numa das três Pessoas divinas, que não veja também que são três. Perguntava a mim mesma como era possível que, constituindo a Trindade uma unidade tão perfeita, só o Filho se tivesse feito homem. O Senhor fez-me compreender de que forma as três Pessoas, sendo uma mesma coisa, são contudo distintas. Em presença de tais maravilhas, a alma experimenta um novo desejo de escapar ao obstáculo do corpo, que a impede de delas usufruir. Embora pareçam inacessíveis à nossa baixeza, e a sua visão termine imediatamente, a alma retira delas mais proveito, sem comparação, que de longos anos de meditação, e sem saber como.
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