segunda-feira, 14 de abril de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 15 de Abril de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Crescente, mártir, +354

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Santa Teresa de Ávila : «O Pai e Eu somos um»


Evangelho segundo S. João 10,22-30.

Em Jerusalém celebrava-se, então, a festa da Dedicação do templo. Era Inverno. Jesus passeava pelo templo, debaixo do pórtico de Salomão. Rodearam-no, então, os judeus e começaram a perguntar-lhe: «Até quando nos deixarás na incerteza? Se és o Messias, di-lo claramente.» Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, mas não credes. As obras que Eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho a meu favor; mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço-as e elas seguem-me. Dou-lhes a vida eterna, e nem elas hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão. O que o meu Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai. Eu e o Pai somos Um.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
As Relações, 47

«O Pai e Eu somos um»


No dia da festa de Santo Agostinho, acabava eu de comungar, quando compreendi, quase podia dizer que vi – não sei explicar como, sei apenas que isto se passou no meu intelecto e que foi muito rápido –, de que forma as três Pessoas da Santíssima Trindade, que tenho gravadas na minha alma, são uma mesma coisa. Isto foi-me mostrado por meio de uma representação verdadeiramente extraordinária e numa luz extremamente viva. O efeito que a minha alma experimentou foi muito diferente daquele que a visão da fé produz em nós. A partir desse momento, não consigo pensar numa das três Pessoas divinas, que não veja também que são três.

Perguntava a mim mesma como era possível que, constituindo a Trindade uma unidade tão perfeita, só o Filho se tivesse feito homem. O Senhor fez-me compreender de que forma as três Pessoas, sendo uma mesma coisa, são contudo distintas. Em presença de tais maravilhas, a alma experimenta um novo desejo de escapar ao obstáculo do corpo, que a impede de delas usufruir. Embora pareçam inacessíveis à nossa baixeza, e a sua visão termine imediatamente, a alma retira delas mais proveito, sem comparação, que de longos anos de meditação, e sem saber como.





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