sábado, 19 de abril de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 20 de Abril de 2008

5º Domingo de Páscoa, ano A (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Teodoro, presbítero, +613,  Santa Inês de Montepulciano, virgem, +1312

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Santa Catarina de Sena : «Na casa de meu Pai há muitas moradas»


Evangelho segundo S. João 14,1-12.

Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da igreja, co-padroeira da Europa
Oração 16

«Na casa de meu Pai há muitas moradas»


Tu queres, Pai eterno, que te sirvamos segundo a tua vontade, e conduzes os teus servidores de diferentes maneiras e por diversas vias. Assim tu mostras que não devemos de modo algum julgar as intenções do homem pelos actos que nos apercebemos do exterior... A alma que na tua luz vê a luz (Sl 35,10) regozija-se ao contemplar em cada homem as tuas formas variadas, as tuas vias inumeráveis. Porque ainda que caminhem por diferentes vias, eles não correm menos pela estrada da tua ardente caridade. De resto, sem isso eles não seguiriam verdadeiramente a tua verdade. É por isso que vemos alguns correr por um caminho de penitência, estabelecida na mortificação corporal; outros estabelecidos sobre a humildade e a mortificação da sua própria vontade; outros sobre uma fé viva; outros sobre a misericórdia; e outros todos abertos ao amor ao próximo, depois de se terem esquecido de si mesmos.  

Por este modo de ver, a alma... desenvolve-se e adquire a luz sobrenatural pela qual descobre a largueza sem medida da tua bondade. Como têm o sentido do real, esses que vêem a tua vontade em todas as coisas! Em todas as acções dos homens, eles consideram a tua vontade sem julgar a das criaturas. Compreenderam bem e receberam a doutrina da tua verdade, quando diz: «não julgueis segundo as aparências» (Jo 7,24).

Ó Verdade eterna, qual é o teu ensinamento? Por que caminho é que tu queres que vamos ao Pai? Que via nos convém seguir? Não posso ver outra estrada que não seja a que pavimentaste com as virtudes verdadeiras e reais da tua ardente caridade. Tu, Verbo eterno, tu a aspergiste com o teu sangue; é ela a via.  





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