terça-feira, 22 de abril de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 23 de Abril de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Jorge, mártir, +303

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Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] : «Eu sou a videira; vós, os ramos»


Evangelho segundo S. João 15,1-8.

«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A mulher e o seu destino, colectânea de seis conferências

«Eu sou a videira; vós, os ramos»


No que diz respeito à Igreja, a concepção mais acessível ao espírito humano é a de uma comunidade de crentes. Quem crê em Jesus Cristo e no Seu evangelho, e espera o cumprimento das Suas promessas, quem se encontra ligado a Ele por um sentimento de amor e obedece aos Seus mandamentos, deve estar unido a todos quantos partilham o mesmo espírito por uma profunda comunhão espiritual e uma ligação de amor. Aqueles que seguiram o Senhor durante a Sua passagem pela terra foram os primeiros sarmentos da comunidade cristã; foram eles que a difundiram e que transmitiram em herança, na sucessão dos tempos, até aos nossos dias, as riquezas da fé de onde retiravam a respectiva coesão.

Mas até uma comunidade humana natural pode ser já muito mais do que uma simples associação de indivíduos distintos; pode ser uma estreita harmonia que vai a ponto de se tornar uma unidade orgânica; o mesmo se aplica ainda com maior verdade à comunidade sobrenatural que é a Igreja. A união da alma com Cristo é diferente da comunhão entre duas pessoas terrenas; esta união, iniciada no Baptismo e constantemente reforçada pelos outros sacramentos, é uma integração e um arremesso de seiva, como nos diz o símbolo da videira e dos ramos. Este acto de união com Cristo pressupõe uma aproximação membro a membro entre todos os cristãos. Assim, a Igreja toma a figura do Corpo Místico de Cristo. Esse corpo é um corpo vivo e o espírito que o anima é o Espírito de Cristo que, partindo da cabeça, se comunica a todos os membros (Ef 5, 23.30); o espírito que emana de Cristo é o Espírito Santo, e a Igreja é por isso templo do Espírito Santo (Ef 2, 21-22).





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