terça-feira, 3 de junho de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 04 de Junho de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Pedro de Verona, presbítero, mártir, +1252

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Santo Anastácio de Antioquia: «Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos»


Evangelho segundo S. Marcos 12,18-27.

Vieram ter com Ele os saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: «Mestre, Moisés prescreveu-nos que se morrer o irmão de alguém, deixando a mulher e não deixando filhos, seu irmão terá de casar com a viúva para dar descendência ao irmão. Ora havia sete irmãos, e o primeiro casou e morreu sem deixar filhos. O segundo casou com a viúva e morreu também sem deixar descendência, e o mesmo aconteceu ao terceiro; e todos os sete morreram sem deixar descendência. Finalmente, morreu a mulher. Na ressurreição, de qual deles será ela mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.» Disse Jesus: «Não andareis enganados por desconhecer as Escrituras e o poder de Deus? Quando ressuscitarem de entre os mortos, nem eles se casarão, nem elas serão dadas em casamento, mas serão como anjos no Céu. E acerca de os mortos ressuscitarem, não lestes no livro de Moisés, no episódio da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob? Não é um Deus de mortos, mas de vivos. Andais muito enganados.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Anastácio de Antioquia, monge, depois patriarca de Antioquia de 549-570 e de 593-599
Homilia 5, sobre a Ressurreição; PG 89, 1358

«Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos»


«Cristo conheceu a morte, depois a vida, para se tornar o Senhor, tanto dos mortos como dos vivos» (Rom 14,9); «Deus não é o Deus dos mortos, é o Deus dos vivos». Dado que o Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não estão mortos, mas vivos; a vida reina neles, para que vivam e deixem de temer a morte, do mesmo modo que «Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre» (Rom 6,9). Ressuscitados e libertados da corrupção, já não verão a morte; participarão da ressurreição de Cristo, como Ele próprio teve lugar na sua morte. Com efeito, se Ele veio à terra, até então prisão eterna, foi para «quebrar as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro» (Is 45,2), para retirar a nossa vida da corrupção, conduzindo-a para Ele, e dar-nos a liberdade em vez da escravidão.

Se este plano de salvação ainda não está realizado, porque os homens continuam a morrer e os seus corpos são desagregados pela morte, isso não deve ser motivo de incredulidade. Recebemos já os primeiros frutos daquilo que nos é prometido, na pessoa dAquele que é o nosso primogénito... : «Com Ele, ressuscitou-nos; com Ele, fez-nos reinar nos céus, em Cristo Jesus» (Ef 2,6). Esperaremos pela plena realização desta promessa quando chegar o tempo fixado pelo Pai, quando sairmos da infância e tivermos chegado «ao estado de homem perfeito» (Ef 4, 13). É que o Pai eterno quis que a dádiva que nos fez permaneça firme... O apóstolo Paulo declarou-o, pois ele sabia-o bem, isso acontecerá a todo o género humano, por Cristo, que «transfigurará os nossos pobres corpos à imagem do seu corpo glorioso»(Fl 3,21)... O corpo glorioso de Cristo não é diferente do corpo «semeado na fraqueza, desprezível» ( 1Cor 15, 43); é o mesmo corpo, transformado em glória. E o que Cristo realizou conduzindo ao Pai a sua própria humanidade, primeiro exemplar da nossa natureza, fá-lo-á para toda a humanidade segundo a sua promessa: «Quando eu tiver sido elevado da terra, atrairei a mim todos os homens» (Jo 12, 32).





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