quarta-feira, 25 de junho de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 26 de Junho de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. José Maria Escrivá, presbítero, fundador, +1975,   São Paio, mártir, +925

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S. Gregório de Nazianzo : Erigidos sobre a rocha


Evangelho segundo S. Mateus 7,21-29.

«Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos, em teu nome que expulsámos os demónios e em teu nome que fizemos muitos milagres?' E, então, dir-lhes-ei: 'Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.'» «Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.» Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamente impressionada com os seus ensinamentos, porque Ele ensinava-os como quem possui autoridade e não como os doutores da Lei.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Discurso 26; PG 35, 1238

Erigidos sobre a rocha


Certa noite, passeava eu à beira-mar; como diz a Escritura: «Soprando uma forte ventania, o lago começou a agitar-se» (Jo 6,18). As ondas agitavam-se ao longe e galgavam a costa, batendo nas rochas, desfazendo-se em espuma e gotículas. Pequenas pedras, algas e as conchas mais pequenas eram arrastadas pelas águas e atiradas para a praia, mas as rochas ali estavam, mantendo-se firmes e inabaláveis, como se tudo estivesse calmo, apesar dos açoites que as fustigavam [...]

Tirei uma lição desse espectáculo. Não será esse mar a nossa vida e a própria condição humana? Também nestas há muita amargura e instabilidade. E os ventos, não serão eles as tentações que nos assaltam, e os golpes imprevistos da vida? Era isto, creio, aquilo em que meditava David quando exclamou: «Salva-me, ó Deus, porque as águas quase me submergem! [...] Entrei no abismo de águas sem fundo e a corrente está a arrastar-me» (Sl 68). Das pessoas que por tal prova passam, umas parecem objectos leves e sem vida que se deixam levar sem opor a mínima resistência; nelas não há firmeza alguma; não têm o contrapeso de uma razão sábia que lute contra as investidas. Outras parecem rochedos, dignas do Rocha sobre a qual fomos erigidos e que adoramos; formadas pela razão da verdadeira sabedoria, estas elevam-se acima da fraqueza comum e tudo suportam com uma constância inabalável.





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