sábado, 27 de outubro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 28 de Outubro de 2007

Hoje a Igreja celebra : S. Simão e S. Judas Tadeu, apóstolos

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S. Bernardo : «O publicano... não ousava sequer levantar os olhos ao céu»


Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14.

Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: «Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.' O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.' Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
3º sermão sobre a Anunciação, 9-10

«O publicano... não ousava sequer levantar os olhos ao céu»


Qual é o vaso para onde a graça se inclina de preferência? Se a confiança foi feita para receber nela a misericórdia, e a paciência para recolher a justiça, que recipiente podemos propor que esteja apto a receber a graça?
Trata-se de um bálsamo muito puro e precisa de um vaso muito sólido. Ora o que há de mais puro e o que há de mais sólido que a humildade de coração? É por isso que Deus «dá a sua graça aos humildes» (Tg 4,6); foi com  razão que «Ele poisou o seu olhar na humildade da sua serva» (Lc 1, 48). Com razão, porque um coração humilde não se deixa ocupar pelo mérito humano e a plenitude da graça pode expandir-se nele mais livremente...

Observastes este fariseu em oração? Ele não era, nem um ladrão, nem injusto, nem adúltero. Não negligenciava a penitência. Jejuava dois dias por semana, dava o dízimo de tudo quanto possuía... Mas não estava esvaziado de si mesmo, não se despojara de si próprio (Fl 2,7), não era humilde, mas, pelo contrário, altivo. Com efeito, não se preocupou em saber o que ainda lhe faltava, mas exagerou o seu mérito; Não estava cheio, mas inchado. E foi-se embora vazio, por ter simulado a plenitude. O publicano, pelo contrário, porque se humilhou a si próprio e se preocupou em se apresentar como um vaso vazio, pôde trazer uma  graça muito mais abundante.





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