sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 24 de Novembro de 2007

Hoje a Igreja celebra : Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX

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Teodoro de Mopsueste : Nascer para a nova criação


Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40.

Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: «Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; o segundo, depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. Finalmente, morreu também a mulher. Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?» Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.» Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.» E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Teodoro de Mopsueste (?-428), bispo e teólogo
Comentários sobre S. João, livro 2

Nascer para a nova criação


«Baptizados em Jesus Cristo, foi na sua morte que todos fomos baptizados. Fomos sepultados com Ele no baptismo da morte a fim de que, tal como Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim também nós vivamos numa vida nova. Se, por uma morte semelhante à dele, nos tornámos um só com Ele, sê-lo-emos também por uma ressurreição semelhante à sua» (Rm 6,3-5). S. Paulo mostra-nos assim claramente que o nosso novo nascimento pelo baptismo é o símbolo da nossa ressurreição após a morte. Esta realizar-se-á para nós pelo poder do Espírito, segundo esta palavra: «O que é semeado na terra morre, o que ressuscita é imortal; o que é semeado já não tem valor, o que ressuscita está cheio de glória; o que é semeado é fraco, o que ressuscita é poderoso; o que é semeado é um corpo humano, o que ressuscita é um corpo espiritual» (1Co 15,42sg). O que significa: da mesma forma que, aqui na terra, o nosso corpo goza de uma vida visível enquanto a alma está presente, de igual forma ele receberá a vida eterna e incorruptível pelo poder do Espírito.
      
É assim no que se refere ao nascimento que nos é dado pelo baptismo e que é o símbolo da nossa ressurreição: recebemos nele a graça pelo mesmo Espirito, mas com limites e à maneira de um penhor. Recebê-la-emos em plenitude quando ressuscitarmos realmente e quando a incorruptibilidade nos for efectivamente comunicada. É por isso que, quando o apóstolo Paulo fala da vida futura, ele quer confirmar os seus auditores com estas palavras: «Não só a criação, mas também nós que temos as primícias do Espírito, também nós gememos esperando a redenção do nosso corpo» (Rm 8,23). Porque, se recebemos desde já as primícias da graça, esperamos acolhê-la em plenitude quando nos for dada a felicidade da ressurreição.





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