segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 04 de Dezembro de 2007

Hoje a Igreja celebra : S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja, +749

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São Bernardo : «Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes»


Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24.

Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.» Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver. Porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
Sermão 2 sobre o Cântico dos Cânticos

«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes»


O desejo ardente dos patriarcas pela presença corporal de Jesus Cristo constitui para mim assunto de frequentes meditações. Não consigo pensar nisso sem que lágrimas de vergonha me assomem aos olhos. Porque avalio então o tédio e a sonolência desta época miserável em que vivemos. Recebemos esta graça, o corpo de Cristo é-nos mostrado no altar, mas ninguém de entre nós experimenta tão intensa alegria como o desejo que a simples promessa da Incarnação inspirava aos nossos antepassados …

O Natal está próximo e muitas pessoas apressam-se a celebrá-lo: possam elas rejubilar verdadeiramente com a Natividade, e não com vaidades! A espera dos antepassados, a sua impaciência febril, parecem-me expressas à perfeição naquelas primeiras palavras do Cântico dos Cânticos: «Que me beije com beijos da sua boca!» (Ct 1,2). Naqueles tempos, quem fosse dotado do sentido espiritual adivinhava a graça imensa derramada nesses lábios (Sl 44,3), e por tais palavras carregadas de tanto desejo, com paixão desejaria não ser privado de tamanha doçura.

Toda a alma perfeita dizia com efeito: «Para que me servem daqui em diante os textos obscuros dos profetas? Espero que venha 'o mais belo dos filhos dos homens' (Sl 44,3), que me venha beijar com sua boca. A língua de Moisés é confusa (Ex 4,10), os lábios de Isaías são impuros (6, 5), Jeremias é uma criança que não sabe falar (1,6); todos os profetas são privados do dom das línguas. É Ele, Este de quem falam, que deve falar agora e beijar-me na boca; já não desejo que Ele se exprima neles nem por eles, pois a água fica opaca quando é retida pela nuvens. Espero a presença divina, as águas jorrantes da doutrina admirável, que em mim serão uma fonte a brotar para a vida eterna» (Jo 4,14).





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